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Professor da UEPG grava vídeo agredindo mulher

Imagens foram divulgadas no perfil pessoal do professor de Educação Física e geraram repercussão imediata de alunos e entidades

VÍDEO
| Autor:

Da Redação

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Imagens foram divulgadas no perfil pessoal do professor de Educação Física e geraram repercussão imediata de alunos e entidades

Um vídeo publicado no perfil de um professor do departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) causou revolta entre alunos do curso e de toda a instituição. Nas imagens, ele aparece agredindo uma mulher e ameaçando uma outra pessoa. A postagem foi deletada logo em seguida, mas o vídeo já circula em aplicativos de mensagens e também foi enviado por várias pessoas ao portal aRede.

“Eu vou te arrebentar e vou atrás do teu filho, seu m****”, esbraveja o homem para uma outra pessoa para quem o vídeo teria sido gravado enquanto sufoca e dá tapas no rosto da vítima. "Isso aqui é pra mostrar com que você está mexendo, seu b***, eu vou te destruir", completa as ameaças. Ainda não há informações sobre o que teria motivado o espancamento registrado no vídeo. O portal aRede e o Jornal da Manhã já pediram esclarecimentos à Universidade e à Polícia Civil sobre o caso, e também tenta entrar em contato com o professor que aparece nas imagens.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UEPG emitiu uma nota repudiando o caso e lembrando da morte da estudante Nathalia Deen, ocorrida há um mês. O próprio DCE organiza uma aula aberta para o próximo dia 24 para debater a questão da violência contra a mulher com a presença de uma advogada, uma psicóloga e uma historiadora. Será no auditório do PDE, no campus Uvaranas da UEPG .Veja, abaixo, a íntegra da nota do DCE sobre o caso:

“Após quase um mês do assassinato de uma acadêmica da UEPG, o DCE recebe uma notícia que envolve um professor da Universidade. Ainda que o fato venha ocorrendo fora dos muros da UEPG, agredir uma mulher é uma atitude que deve ser repudiada por todos e todas e em qualquer circunstâncias. A violência contra a mulher está cada vez mais evidente e exposta dentro do ambiente universitário, e é preciso tomar medidas cabíveis, além de educar e conscientizar as pessoas para que isso acabe.

Esse é um pedido de todas as mulheres que sentem medo de sair na rua, medo de se relacionar com homens, medo de usufruir do mundo frente a esta constante violência. Todo momento é preciso ir a luta e resistir como mulheres para que isso acabe.

É nesse sentido que o DCE se posiciona perante esse fato. Importante ampliar o diálogo sobre um tema tão negligenciado, mas que infelizmente está do lado de cada uma no nosso dia a dia. Sendo assim, esperamos que logo as medidas cabíveis sejam tomadas sobre esse acontecimento.”

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