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São Camilo deve fechar hospital em dois meses

Além de aluguel atrasado e fim de contrato, ofício aponta falhas sanitárias em instituição

Além de aluguel atrasado e fim de contrato, ofício aponta falhas sanitárias em instituição
Além de aluguel atrasado e fim de contrato, ofício aponta falhas sanitárias em instituição -

Stiven de Souza

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Além de aluguel atrasado e fim de contrato, ofício aponta falhas sanitárias em instituição

O Hospital São Camilo deve fechar a sede da Avenida Monteiro Lobato, no Jardim Carvalho, em dois meses. Este é o prazo dado pelos proprietários do imóvel à Prefeitura de Ponta Grossa, que não paga os aluguéis do prédio desde outubro do ano passado. Segundo ofício encaminhado ao município na terça-feira (17), atualmente a instituição funciona de forma irregular, pois o contrato de locação venceu no início do mês e não foi renovado pela Secretaria Municipal de Saúde.

O hospital opera desde 2006 por meio de um convênio entre a Prefeitura, o São Camilo e a Secretaria de Estado da Saúde (SESA). O Município é responsável pela locação do imóvel, enquanto o Estado garante recursos para que a unidade atenda pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Além da desocupação do imóvel em 60 dias, os proprietários pedem que a Prefeitura notifique o Hospital São Camilo, “a fim de que providenciem todos os requisitos necessários junto ao SUS e autoridades estaduais para o encerramento das atividades sem trazer prejuízos à população”. O ofício foi encaminhado também à SESA, ao Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) e também aos representantes do São Camilo.

Entre as alegações para a retomada do imóvel, o documento aponta que não houve manutenção adequada no prédio, com destruição parcial da estrutura, e que o São Camilo não possui alvará da Vigilância Sanitária. O representante legal dos proprietários, advogado Rodrigo Carvalho Abreu de Lima, afirma que a desocupação do imóvel foi a única solução encontrada. “Desde janeiro, nós tentamos um diálogo para a renovação do contrato. Mas como o município não se manifesta sobre este assunto, estamos tomando esta pedida, dando todo o tempo que for necessário para que o hospital deixa o imóvel”, diz. “Nós não queremos confusão nem prejuízo ao atendimento à saúde em Ponta Grossa, mas é preciso que haja uma formalização, porque hoje o hospital está irregular neste prédio”, completa o advogado.

Prefeitura diz que não foi notificada

Por meio de assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde alegou não ter conhecimento do pedido para desocupação do imóvel onde funciona o Hospital São Camilo. “A Prefeitura manifestou interesse na renovação do contrato, inclusive com protocolo, em trâmite interno, no qual já teve manifestação de aceite pela representante dos proprietários”, garantiu. Sobre os atrasos nos aluguéis, a Prefeitura informou que os pagamentos “estão sendo realizados de acordo com disponibilidade de orçamento”. A reportagem fez contato com os representantes do hospital, mas não obteve retorno.

Informações Assessoria de Imprensa.

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