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Rangel promete privatizações na Prefeitura de PG

Prefeito concedeu coletiva em que discutiu aspectos culturais da visita e ressaltou necessidade de privatização

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| Autor:

Afonso Verner

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O prefeito Marcelo Rangel (PPS) reassumiu o cargo nesta terça-feira (29) após visita à Coreia do Sul. Junto dos secretários Paulo Carbonar e Celso Sant'Anna, Rangel visitou o país asiático e trouxe para Ponta Grossa uma série de demandas a serem contempladas. Além dos protocolos de investimento assinados, o prefeito trouxe como inspiração a necessidade de privatizar vários setores da Prefeitura de PG, cabendo ao município apenas os aspectos “essenciais na vida dos cidadãos”.

Em coletiva de imprensa concedida nesta terça-feira (29), Rangel confirmou a intenção de privatizar vários serviços e espaços que atualmente cabem ao município – um projeto de lei já enviado ao Legislativo concede o Centro de Eventos à iniciativa privada por duas décadas. “Além disso, também estudo privatizar vários espaços, como o Terminal Central de ônibus”, contou Rangel durante a coletiva.

Ao responder as perguntas feitas por jornalistas, Rangel brincou: “Toda vez que volto de viagem de um país de primeiro mundo me sinto mais de direita”, afirmou o prefeito fazendo referência ao posicionamento político adotado. Marcelo disse que ainda em 2017, a Câmara receberá novos projetos de lei que tratam do tema. “Até o final do nosso mandato vamos conseguir avançar e muito nisso”, garantiu.

Além da privatização do Centro de Eventos, o prefeito citou como exemplo a situação do Parque Estadual de Vila Velha. “Se a iniciativa privada tivesse comandando o parque, com toda certeza teríamos um fluxo muito maior de visitantes e o potencial turístico seria muito melhor aproveitado e geraria lucros para a cidade, para o mercado e consequentemente para o cidadão”, contou.

Outro exemplo citado por Marcelo foi a quantidade de terrenos públicos possuídos pela Prefeitura – o município estuda vender parte das áreas públicas sem utilização para quitar a dívida em precatórios. “Nós temos R$ 800 milhões em terrenos para serem vendidos, ao mesmo tempo que temos uma dívida milionária em precatórios e com o INSS”, declarou Rangel durante a coletiva.

O prefeito destacou ainda as visitas realizadas às usinas de lixo coreanas e afirmou que o problema do lixo é “uma questão mundial”. Ponta Grossa tem uma licitação para a escolha de um novo aterro marcada para o próximo dia 20 de setembro, mas Rangel adiantou que a “única solução a curto prazo” seria uma parceria com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) – um grupo de trabalho entre prefeitura e Sanepar já foi criado com esse intuito.

Rangel garante investimento estrangeiro

A principal agenda de Marcelo Rangel e dos secretários na Coréia do Sul foi de cunho econômico – a comitiva visitou uma série de empresas, principalmente do setor tecnológico, e garantiu protocolos de intenção para a instalação de uma das companhias em Ponta Grossa. “Queremos criar um parque ecotecnológico na cidade e queremos que a empresa coreana de LED seja a primeira a começar a atuar nesse espaço”, garantiu o prefeito.

Elogio

Durante a coletiva, Rangel fez questão de elogiar a vice-prefeita, professora Elizabeth Schmidt (PSB), responsável pela condução política do município no período em que Rangel esteve licenciado. Marcelo elogiou a atitude de Elizabeth na organização do 2º Salão de Turismo dos Campos Gerais, realizado na cidade no último final de semana. 

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