Homem conta em vídeo como matou Juliana

Em vídeo divulgado pela Polícia Civil, Anderson Barboza, principal suspeito de matar Juliana Silveira Nunes, em Ponta Grossa, nesta quinta-feira (27), confessa o crime e a intenção de fugir para o Paraguai para escapar do flagrante do homicídio. Ele foi encontrado sem documento e com o carro da vítima em Foz do Iguaçu, esperando por um moto táxi que realizará a travessia da Ponte da Amizade.

Barboza afirma que Juliana abriu o estabelecimento não para ganhar dinheiro, mas sim “para curtir”. “Ela tomava gole e ficava dançando. Como homem isso é complicado”, disse.

O suspeito revela que depois que um casal deixou o local, perto da meia noite, os dois começaram a discutir. “Ela então pulou em mim com o taco do basebol”, alegou. “Depois do que tinha acontecido, enforquei ela com uma corda”, completa. Barboza revelou que não tinha certeza da morte da mulher.

Aos policiais, ele disse que achava que o cadáver ainda não tinha sido localizado. “Lá era só nosso estabelecimento, não nossa casa”, justificou.   

Fuga

Imagens de uma câmera de segurança mostram o suspeito deixando o local do crime. De maneira tranquila, ele sai do estabelecimento em que ambos eram sócios perto das 3 horas da madrugada. Mesmo sem movimento na Rua Rio de Janeiro, na Nova Rússia, ele para sobre a calçada para analisar se nem um veículo passa pelo local. Em seguida, arranca lentamente.

Antes de sair, o homem ainda deixou três bilhetes confessando o homicídio e justificando-se. Em um dos papeis ele faz a seguinte citação: “Ela pulou ne mim com o taco. Só me defendi e acabou”. No segundo bilhete ressalta que fez “isso por amor. Ela acabou com a minha vida e me traiu. Dei tudo pra ela”. No terceiro recado consta o seguinte dizer: “Ela sempre quis me enganar. Desculpas”. Os bilhetes foram apreendidos pela Polícia Civil.