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Inadimplência no IPTU chega aos 35% em PG

Só em 2017, município tem inadimplência que soma R$ 18 milhões. Protesto de inscritos na dívida contribuiu diminuição do número de devedores

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A falta de revisão da planta genérica de valores (PGV) e o valor venal desatualizado dos imóveis se somam a outro quesito preocupante: o alto índice de inadimplência dos munícipes quando o quesito é IPTU. Segundo Claudio Grokoviski, secretário de Gestão Financeira da Prefeitura de PG, pelo menos 35% dos donos de imóveis estão em dívida com o pagamento do imposto.

O Executivo Municipal, por meio da Procuradoria Geral, tem adotado ações para diminuir a inadimplência, como o protesto de cidadãos inscritos na dívida ativa. Mesmo assim, apenas em 2017 o município ainda tem cerca de R$ 17 milhões para serem recebidos em IPTU por parte dos inadimplentes. “Em um cenário de crise econômica e crescimento do desemprego, o cidadão tem que fazer escolhas e por vezes deixa de pagar impostos, como é o caso do IPTU”, lembra o secretário.

Mesmo concedendo 20% de desconto, uma dos maiores reduções para o pagamento à vista do IPTU entre as grandes cidades do Paraná, a Prefeitura ainda tem dificuldades em conseguir receber a receita. “Muitos contribuintes optam pelo parcelamento, o que nos garante a entrada da receita, mas precisamos diminuir ainda mais o índice de inadimplência para encontrar o equilíbrio fiscal”, explicou Grokoviski.

A elevação da inadimplência dos cidadãos com o poder público é acompanhada do crescimento das demandas oferecidas pelo Estado. Ao mesmo tempo que o cidadão deixa de pagar o IPTU, o mesmo é feito com os serviços de educação e saúde no setor particular, representando uma sobrecarga nas demandas do Estado. “A inadimplência aumenta e nossas demandas também crescem”, exemplificou o secretário.

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