Conselho inicia discussões do valor da tarifa de ônibus | aRede
PUBLICIDADE

Conselho inicia discussões do valor da tarifa de ônibus

Reunião do CMT está marcada para as 16h30 de terça-feira (14) na Prefeitura. Revisão da planilha realizada pela AMTT aponta aumento de 17,5 %, com valor chegando a R$ 3,76.

Imagem ilustrativa da imagem Conselho inicia discussões do valor da tarifa de ônibus
-

Rodrigo de Souza

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Reunião do CMT está marcada para as 16h30 de terça-feira (14) na Prefeitura. Revisão da planilha realizada pela AMTT aponta aumento de 17,5 %, com valor chegando a R$ 3,76.

O Conselho Municipal de Transporte (CMT) se reúne nesta terça-feira (14) para iniciar as tratativas a respeito do novo valor da tarifa do transporte coletivo municipal. Fixada atualmente em R$ 3,20, a passagem de ônibus pode chegar a R$ 3,76 caso seja atacada a revisão da planilha realizada pela Autarquia Municipal de Transito e Transporte (AMTT) – aumento de 17,5%.

O serviço é ofertado pela Viação Campos Gerais (VCG), concessionária responsável pelo transporte coletivo no município. Na reunião de terça-feira (14), o poder público deve apresentar a planilha de gastos da VCG aos conselheiros, que têm até 15 dias para avaliar o documento a gerar uma proposta ao Executivo municipal – sedo assim, o valor da nova tarifa será definido até o dia 1º de março, no máximo.

O CMT é composto por 12 conselheiros, que representam grupos de relevância do município – como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEA-PG) e a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), por exemplo. Cada membro pode apresentar uma proposta de valor da tarifa a ser votada pelo Conselho. A votação funciona em dois turnos e cada conselheiro tem um voto.

Após uma definição por parte do Conselho, a melhor proposta é encaminhada ao poder Executivo. Caberá ao prefeito Marcelo Rangel a decisão de acatar ou não o valor definido pelo CMT – o conselho é consultivo e, portanto, não define o valor da passagem, cabendo apenas à ele a função de “aconselhar” o prefeito na tomada de decisão.

A AMTT estudou a planilha de gastos da VCG na semana passada e chegou ao valor de R$ 3,76 para o valor da nova passagem. De acordo com o estudo, o aumento de 17,5% se deve principalmente pela renovação da frota, que passou a ser 100% adaptada para portadores de necessidades especiais desde o final de 2016.

Em entrevista recente ao Portal aRede e ao Jornal da Manhã, o prefeito Marcelo Rangel afirmou que o valor de R$ 3,76 “é muito alto”.  Rangel explicou que, por conta do contrato, a VCG tem o direito de solicitar o reajuste de acordo com a necessidade financeira dela em fazer o sistema de transporte público funcionar.

Rangel ainda ressaltou que tomará a decisão a respeito do novo valor da tarifa de acordo com a contribuição dos estudos desenvolvidos pela Secretaria de Planejamento, AMTT e CMT. “É preciso realizar uma avaliação técnica, é não política. Isso é matemática. Será feito um confronto dos números e avaliado tecnicamente sobre o reajuste”, disse.

O presidente do CMT, Helmino Bobeck, afirma que concorda com o prefeito sobre o valor de R$ 3,76, analisado pela AMTT. “Parafraseando o prefeito, eu acho [o valor] muito alto. Dentro de uma conjuntura política e econômica principalmente, o valor é considerado alto”, explica.

Bobeck ainda ressalta que a decisão final sobre o valor é somente de Rangel. “O Conselho é consultivo, quem decide é o prefeito. Já propusemos algumas coisas e ele fez diferente. Mas na última vez propusemos o valor da tarifa em R$ 3,20 e ele concordou. A decisão é toda dele”, aponta.

O encontro entre os membros do CMT acontece na Secretaria Municipal de Planejamento e será fechado, por conta da apresentação da planilha de gastos da Viação Campos Gerais (VCG) que, por lei, não pode ser divulgada.

VCG

A Viação Campos Gerais informou, através de nota encaminhada pela assessoria de imprensa, que os valores apontados "refletem o disposto na metodologia do contrato, a partir de uma planilha que é alimentada com os custos do sistema". Ainda, segundo o comunicado, trata-se de "matemática, não cabendo suposições". A VCG ainda ressaltou, em relação aos valores apontados, que "não compete à empresa comentários e análises já que o cálculo fora feito pela AMTT, responsável pela fiscalização do transporte público de Ponta Grossa".

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE