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Criança com doença do ‘pé grande’ luta contra preconceito

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| Autor: Gabriel Sartini

Mário Martins

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Na Vila Cristina, região do bairro de Nova Rússia, um dos bolsões de pobreza de Ponta Grossa, a história de vida do menino Thiago comove e chama a atenção da sociedade. A criança nasceu com os pés defeituosos e tem deformidades na região abdominal – doença conhecida como hemangioma. Os médicos o diagnosticaram, também, com a síndrome de Proteus.

“A situação dele é muito difícil. Apesar de levar uma vida dentro da normalidade, sabemos que ele sofre preconceito. Os pés dele são enormes e isso já está afetando a coluna. Ele não pode correr porque sente muitas dores. Também não tem calçados. Colocamos meias em seus pés para que ele não fique descalço”, conta Alessandra Viana, tia do menino.

A síndrome de Proteus é uma doença congênita que provoca o crescimento exagerado e descontrolado da pele, desenvolvimento atípico com crescimento exagerado dos membros e hemi-hipertrofia. É uma doença extremamente rara: se descreveram cerca de 200 casos em todo mundo e Thiago faz parte deste universo. Como são poucos os casos para estudo, quase todas as situações não têm solução.

Alessandra conta que Thiago é levado, às vezes, para avaliação médica, no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. No entanto, os resultados não são animadores. “o problema dele só cresce e cada vez é mais complicado. O tratamento que ele está fazendo é para evitar a progressão da doença. Entretanto, isso não está sendo possível”, salienta.

O caso de Thiago foi descoberto depois que a Defesa Civil foi até a região para avaliar a situação de algumas famílias que vivem em áreas de risco.  De acordo com o coordenador da Defesa Civil em Ponta Grossa, Edimir de Paula, eles foram até o local após solicitação de vistoria na casa e encontraram a família do garoto vivendo em condições precárias. “São duas famílias vivendo no mesmo terreno, uma delas já está na fila da Prolar, e agora vamos tentar colocar a outra para conseguir uma casa também”, destaca.

Após fazer o levantamento das condições da família, a Defesa Civil solicitou apoio do Serviço de Obras Sociais (SOS) de Ponta Grossa para prestar auxílio ao garoto. Já foi solicitado transporte escolar para o garoto, e as instituições buscam agora uma forma de leva-lo até Curitiba quando ele precisar de consulta médica.

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