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Moradora acolhe andarilho para morar com família

Hamilton Claudino dos Santos, de 58 anos, perambulava pelas ruas da cidade e agora sonha em conseguir um emprego para mudar drasticamente de vida.

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Daniel Petroski

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Hamilton Claudino dos Santos, de 58 anos, perambulava pelas ruas da cidade e agora sonha em conseguir um emprego para mudar drasticamente de vida.

Morador de rua desde a infância em São Paulo, sem contato com nenhum familiar, o caminho percorrido por Hamilton Claudino dos Santos, de 58 anos de idade, se cruzou com o de um “anjo”, na última quinta-feira, em sua passagem por Ponta Grossa.

Após conhecer e se sensibilizar com a história do homem postada nas redes sociais, Daniele Carine Fernandes, de 38 anos de idade, resolveu estender a mão e ajudar o próximo. “Eu vi uma fotografia dele no Facebook. Na publicação dizia que estava vivendo na Rodoviária aqui da cidade há dois meses. Como sou cuidadora de idosos, me identifiquei com muitas histórias que já presenciei. Não pensei duas vezes e o trouxe para morar comigo, meu marido e meus três filhos adolescentes”, revela. Desde então, Hamilton passou a viver com a família no Jardim Cachoeira.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, o homem de fala tranquila e pele marcada por inúmeros quilômetros percorridos pelo Brasil, afirma que seu maior sonho é conquistar uma vaga de emprego para poder ter o seu próprio espaço. “Já trabalhei como caminhoneiro, ‘varredor’ de rua e faxineiro. Mas o preconceito contra uma pessoa que mora na rua é muito grande. Perdi oportunidades por conta dessa condição”, desabafa. “Eu não tenho preguiça. Só quero uma chance para mudar minha história”, completa.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Assistência Social, Hamilton foi encaminhado para pelo menos três abrigos no município. Contudo, não se adaptou a realidade e a rotina das instituições, voltando para as ruas. “Eu escolhi a Rodoviária por ser um local seguro. Sofri muito nas ruas”, relembra.

Interessados em ajudar o homem podem entrar em contato pelo telefone (42) 9819-1647. “O que eu puder fazer por ele, eu vou fazer”, conclui Daniele.

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