‘Círculo de Leitura’ proporciona experiência de ‘escrevivência’ | aRede
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‘Círculo de Leitura’ proporciona experiência de ‘escrevivência’

O último encontro desta etapa será no próximo sábado (12), a partir das 9 horas, no salão da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e é aberto à comunidade

O objetivo é incentivar a leitura, a escrita e os estudos, além de trabalhar a autoestima feminina e mostrar caminhos práticos de mudança
O objetivo é incentivar a leitura, a escrita e os estudos, além de trabalhar a autoestima feminina e mostrar caminhos práticos de mudança -

Da Redação

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As participantes do ‘Círculo de Leitura de Mulheres para Mulheres’ deram início, no último sábado (5), à escrita do livro que será publicado ao final do projeto. A partir da técnica ‘escrevivência’, que permite compartilhar experiências de vida através da escrita, as mulheres produzirão textos, poemas, desenhos para o livro. Este livro será impresso e publicado pela editora local e independente Olaria Cartonera e distribuído em vários pontos culturais da cidade. Para inspirar, durante os encontros elas leram e discutiram importantes escritoras que debatem temas relacionados ao universo feminino. O Círculo de Leitura de Mulheres para Mulheres é um projeto aprovado pelo Programa Municipal de Incentivo Fiscal à Cultura (PROMIFIC) e foi viabilizado com o patrocínio da Continental. O último encontro desta etapa será no próximo sábado, dia 12, a partir das 9 horas, no salão da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e é aberto à comunidade. 

A primeira etapa do projeto envolveu um grupo de mulheres migrantes e convidadas na Cáritas Diocesana. Idealizado por Fernanda Burgath, com assessoria da ABC Projetos, a atividade tem como objetivo principal buscar e propor, por meio da literatura, reflexões sobre o ser mulher na sociedade atual, respeitando sua diversidade. 

“Estar aqui é um privilégio. Poder compartilhar nossas vivências e ver que há outras oportunidades é muito bom”, falou uma participante. Segundo ela, o tratamento em relação às mulheres em seu país natal é bem diferente do Brasil. “Eu me vejo com perspectivas aqui. Eu quero dirigir. Aqui eu posso. Posso trabalhar, sou respeitada. Aqui, querer é poder”, comentou. 

Outra participante compartilhou seu desejo em ser escritora. “Meu sonho sempre foi escrever um livro. Eu tinha desistido e hoje, depois de tudo o que ouvi aqui hoje e do exemplo de Carolina Maria de Jesus, quero retomar esse sonho. Vou voltar a escrever”, contou. “Esse momento impactou muito minha vida. E me mostrou que posso conseguir tudo o que eu quiser. Eu ganhei coragem novamente”, completou. 

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  • O objetivo é incentivar a leitura, a escrita e os estudos, além de trabalhar a autoestima feminina e mostrar caminhos práticos de mudança
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O projeto

O ‘Círculo de Leitura de Mulheres para Mulheres’ é composto de quatro encontros. O objetivo é incentivar a leitura, a escrita e os estudos, além de trabalhar a autoestima feminina e mostrar caminhos práticos de mudança. “Através da literatura queremos discutir também sobre cidadania e políticas públicas, contribuindo para a entrada no mercado de trabalho, no ensino superior, acesso a auxílios. Também queremos promover a saúde e o bem-estar dessas mulheres nas rodas de conversa”, explica Fernanda Burgath. 

O projeto busca ainda resgatar conhecimentos populares que estão sendo esquecidos atualmente. “Queremos resgatar aqueles conhecimentos populares, muitas vezes não valorizados pela sociedade atual, que carregam não só um valor afetivo, mas que simbolizam muito do ser mulher, como receitas, histórias, relatos de casos, uso de plantas medicinais, etc.”, completa.

Além de Fernanda, que é escritora, professora e pesquisadora de literatura, também estão envolvidas nesta edição, a professora, escritora e pesquisadora de literatura, Indiana Santos, e a professora, atriz, dramaturga e diretora de teatro, Ligiane Ferreira. “Nós nos reunimos, através do Coletivo Fiandeiras, para levar literatura e arte à comunidade. Foi assim que surgiu este projeto, o primeiro, aprovado pelo PROMIFIC”, explica Fernanda Burgath. A ideia do Círculo de Leitura nasceu, segundo a idealizadora, de uma experiência vivenciada em 2018. “Fui mediadora da roda de leitura ‘Só Garotas’, em que se realizava uma curadoria de livros escritos por mulheres brasileiras e de outras regiões do mundo, e uma vez por mês, mulheres ponta-grossenses de todas as idades eram convidadas a participar de uma conversa aberta sobre as obras em um café da cidade”, conta. “Foi a partir desta ideia que optei por esta iniciativa, envolvendo mulheres periféricas, que era o que faltava na iniciativa anterior”, conta. 

As próximas etapas do projeto encontros acontecerão também na CUFA - Central Única de Favelas e na Associação de Apoio Atendimento e Assessoramento ao Surdo e a Escola Bilíngue para Surdos Geny de Jesus Ribas, numa roda única para mulheres mediada por intérpretes de Libras.

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