Coluna 'Na Trilha da Fé: Diocese de Ponta Grossa 100 anos' | aRede
PUBLICIDADE

Coluna 'Na Trilha da Fé: Diocese de Ponta Grossa 100 anos'

Leia a estreia da coluna realizada pela parceria Portal aRede, Jornal da Manhã e Diocese de Ponta Grossa

Leia a primeira coluna realizada pela parceria Portal aRede, Jornal da Manhã e Diocese de Ponta Grossa
Leia a primeira coluna realizada pela parceria Portal aRede, Jornal da Manhã e Diocese de Ponta Grossa -

Da Redação

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Leia a estreia da coluna realizada pela parceria Portal aRede, Jornal da Manhã e Diocese de Ponta Grossa

Celebrar o primeiro centenário é um feito para poucas instituições. O Brasil proclamou sua independência política de Portugal em 1822. O Estado do Paraná tornou-se emancipado em 1853, mas a primeira diocese paranaense surgiu somente em 1892, a atual arquidiocese de Curitiba. 34 anos depois é que acontece a expansão da Igreja Católica no Paraná, justamente na região dos Campos Gerais onde inicia essa rica história, que será contada em fragmentos a cada semana. 

Em 10 de maio de 1926 por meio da Bula Pontifícia Quun in dies numerus, o Papa Pio XI criou a Diocese de Ponta Grossa. Foi desligada da, então, diocese de Curitiba 12 paróquias em Ponta Grossa, Castro, Cruz Machado, Guarapuava, Imbituva, Ipiranga, Ivaí, Palmas, Prudentópolis, Rio Claro, Tibagi e União da Vitória.  Um extenso território com população de 209 mil habitantes, a neodiocese contava com 38 sacerdotes, sendo 31 religiosos, de cinco congregações e cinco congregações femininas. Sendo efetivamente instalada quatro anos mais tarde, quando é nomeado o primeiro bispo, Dom Antônio Mazzarotto. Sua oficialização foi fruto de um importante movimento da sociedade civil, que incentivou os bispos da época a levarem o assunto até Roma. O então presidente do Paraná, Caetano Munhoz da Rocha, católico e defensor ferrenho da criação da diocese demonstrou-se grande articulador político para permitir a expansão da Igreja em direção ao interior. Por seu posicionamento enfrentou protestos. Pessoas contrárias ao avanço da Igreja chegaram a apelar ao presidente da República, Artur Bernardes, contra o ato do presidente do Estado. 

Um relatório de 1898 apontava que Ponta Grossa tinha cinco mil pessoas. A Matriz de Ponta Grossa era tão ‘pobre’ que os jovens não aceitavam ser sacristãos ali. Eram tão poucos os paramentos litúrgicos que não se podia celebrar missa solene com três padres, por exemplo, e não se realizavam festas.  

Dioceses gêmeas

Na mesma bula pontifícia o Papa Pio XI criou outro bispado, no norte do Paraná: Jacarezinho. Maio de 1926 marcou oficialmente o surgimento das duas novas circunscrições, que são consideradas dioceses gêmeas: Ponta Grossa e Jacarezinho. Ainda no documento constava a criação da Prelazia de Foz do Iguaçu.

*Fontes bibliográficas:

- Diocese de Ponta Grossa, Cinquentenário 1926 - 1976. Organização Francisco Bach e José Sniegovisk. Gráfica Vicentina, 1976, Ponta Grossa.

- CNBB no Paraná e a história da evangelização, Carlos Alberto Chiquim. Instituto Gaudium de Proteção a Vida, 2005, Curitiba.

Realização: Diocese de Ponta Grossa, Jornal da Manhã, Portal aRede

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE