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Um monumento à fé e à ressurreição

Coluna 'Trilha da Fé: Um monumento à fé e à ressurreição

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Coluna 'Trilha da Fé: Um monumento à fé e à ressurreição

Os cemitérios-parque surgiram na Europa, na década de 1950. No Brasil, um campo santo desse estilo foi instalado por volta de 1960, inicialmente em São Paulo e Rio de Janeiro, mas se consolidou nos anos seguintes em outras grandes capitais, como Curitiba e Salvador. Sua principal característica é a ampla área verde. Os jazigos são subterrâneos, cobertos por gramado e identificados por uma placa apenas. Não é permitida a construção acima da superfície, para preservar a harmonia da paisagem. A ideia é proporcionar aos visitantes um ambiente tranquilo e sereno. Fundado em 1987, o Cemitério Parque Jardim Paraíso, administrado pela Diocese de Ponta Grossa, é um dos mais antigos do Paraná, o primeiro da cidade e o único do Estado que tem à frente de sua gestão a Mitra Diocesana.

O seu nascimento teve como propósito auxiliar a Diocese na manutenção das suas diversas pastorais e organismos, com vistas no trabalho de evangelização. Alguns leigos idealizaram o projeto e abraçaram a causa, levando a ideia ao bispo Dom Geraldo Pellanda, que prontamente a acatou. A partir deste momento, foram iniciados os trâmites para a concretização do plano. Os poderes legislativo e Executivo municipais muito auxiliaram. Com a aprovação na Prefeitura, Dom Geraldo buscou apoio junto a uma empresa especializada de Curitiba, que atuava nesta área e acabou responsável pela elaboração e execução do projeto. “A ideia do cemitério foi no sentido de possibilitar um meio que auxiliasse no processo de evangelização, isto é, além do atendimento às pessoas enlutadas, fazendo-se mais próximo delas, também obtivesse algum recurso financeiro para atender às necessidades das pastorais, movimentos e estrutura da Diocese”1

Após o falecimento do bispo Dom Geraldo Pellanda, o cemitério passou a ser administrado diretamente pela Diocese de Ponta Grossa, que confiou a leigos capacitados e experientes a condução do empreendimento. Atualmente, o cemitério é coordenado por uma diretoria composta por três sacerdotes, sob supervisão de Dom Sergio Arthur Braschi, e por uma equipe de leigos que resgataram o ideal com o qual havia sido fundado o cemitério: em primeiro lugar a evangelização. O número de sepultados hoje no Cemitério Jardim Paraíso é de 10.474 pessoas. A direção trabalha na expansão de mais dois setores, B e C, além do A, onde existem apenas três pessoas sepultadas. Ao todo, o aumento totalizará 18.587 jazigos.

O primeiro jazigo foi vendido em 5 de agosto de 1987 à família Locks. Registro de número 1.879, rua 14, túmulo 18. O segundo contrato mais antigo data de 1º de fevereiro de 1988, feito com a família Busato. Personalidades estão sepultadas ali, como o ex-deputado e secretário de Estado, Djalma de Almeida César; padres que fizeram grande diferença na sociedade, a exemplo do padre Estanislau Kapuscinski, falecido em 2013, além de religiosos de diversas congregações. O diferencial do Cemitério Jardim Paraíso continua sendo a preocupação com o bem-estar das pessoas. Seja espiritual ou mental. É pensando assim que se mantém o atendimento com diáconos, diariamente, durante toda a semana e em todos os feriados e dias santos. E também o serviço psicológico, individual e grupo de apoio ao enlutado, com sete encontros, iniciado com a pandemia. O grupo de apoio teve início em outubro de 2020.

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