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A Diocese e a Mãe da Divina Graça

Imagem ilustrativa da imagem A Diocese e a Mãe da Divina Graça
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Coluna 'Trilha da Fé: A Diocese e a Mãe da Divina Graça

Senhora Sant’Ana era a padroeira da cidade de Ponta Grossa, sede da Diocese, desde 15 de setembro de 1823, quando por meio de decreto imperial, o bairro foi transformado em freguesia. Entretanto, a Diocese de Ponta Grossa, criada em 10 de maio de 1926, permanecia sem patrono. Dom Geraldo Micheletto Pellanda, desde que chegou à cidade como bispo coadjutor, com direito à sucessão, no início de 1961, nunca escondeu sua devoção à Mãe da Divina Graça a quem, inclusive, tinha o desejo de construir um santuário, sonho concretizado em novembro de 1979.

A imagem da santa ele mesmo trouxe de Roma, das mãos do Santo Padre Paulo VI, em 1963. E foi a pedido de Dom Geraldo e com a aprovação unânime do Conselho Presbiteral, reunido dia 27 de abril de 1983, que o Papa João Paulo II proclamou Nossa Senhora Mãe da Divina Graça como padroeira da Diocese de Ponta Grossa. No documento papal, datado de 25 de julho de 1983 e assinado pelo Cardeal Agostinho Casaroli, consta “... confirmamos, em perpétuo, a Bem-aventurada Virgem Maria, invocada sob o título ‘Nossa Senhora Mãe da Divina Graça’, patrona principal junto de Deus, da Diocese de Ponta Grossa, com todos os direitos e privilégios litúrgicos, de acordo com as rubricas”.

A festa da padroeira da Diocese, a princípio, foi celebrada no mês de maio. Depois, por se tratar de Tempo Pascal, acabou transferida para outubro, quando, no entanto, já se comemorava o Dia das Missões. Diante disso, passou para o terceiro domingo de setembro, mas, após várias consultas ao clero, a festa ficou sendo celebrada, em toda a Diocese, no dia 15 de setembro, dia do aniversário do município de Ponta Grossa. O título de Mãe da Divina Graça lembra os atributos de Maria de corredentora, de cooperadora e de medianeira das graças. Ela tornou-se mãe de Cristo, graça de Deus. Como mãe da própria graça, Maria cooperou livremente na obra da salvação da humanidade.

A Oração à Mãe da Divina Graça foi escrita, é quase certo, por Dom Murilo Ramos Krieger. Foi o bispo que, em novembro de 1992, solicitou que fosse rezada a oração em vários momentos da Assembleia Diocesana de Pastoral, a primeira presidida por ele. Rafael Serrato, integrante da equipe diocesana de cantos e liturgia, ao lado do padre Jaime Soria e da irmã Edites Bets, teve, então, uma ideia. A equipe estava incumbida da parte musical da assembleia e, para não deixar cansativo a repetição da prece, resolveu criar uma melodia para ela. Padre Jaime fez a partitura. Ela foi cantada repetidas vezes. Agradou a todos. Um tempo depois, padre Chiquinho - Francisco Carlos Bach, bispo de Joinville - que era o diretor da Rádio Sant’Ana, pediu para que a canção fosse gravada, para ser tocada durante a programação. Rafael foi ao estúdio, juntamente com Elisete Falcão, e gravou o hino.

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