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O modelo cívico-militar e os avanços na educação do PR

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Potencializar o preconceito e não admitir as virtudes do modelo cívico-militar para a rede estadual de ensino é indício de imaturidade. Ir à porta de escolas e fazer protestos para demonstrar insatisfação pela proposta não tem sentido. O importante é os pais se comprometerem com o desempenho das crianças e adolescentes em salas de aula, acompanhando-os e cobrando-os por dedicação, tarefas em dia, boas notas e principalmente respeito aos professores.

Recentemente, a Secretaria de Estado da Educação a lista dos 50 colégios que passarão por consulta para eventual adesão ao modelo cívico-militar a partir do ano letivo de 2026. Esse processo será realizado nos próximos dias 17 e 18 de novembro e contará com envolvimento de toda a comunidade escolar: pais e responsáveis, alunos e professores.

Na semana passada, o governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou a lei que autoriza a adesão das escolas de educação em tempo integral da rede estadual de ensino o modelo cívico-militar. Das 50 unidades selecionadas, 20 são da educação em tempo integral e também serão consultadas.

Este modelo de ensino tem seus méritos. As últimas notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), referentes a 2023, comprovam o sucesso da metodologia. As unidades de ensino deste modelo obtiveram índices de 5,43 nos anos finais do ensino fundamental e de 4,75 no ensino médio, superando a média estadual. Que foi de 5,3 no ensino fundamental II e de 4,63 no ensino médio. No comparativo com o Ideb de 2021, quando ainda funcionavam no modelo tradicional, 64% dos colégios cívico-militares elevaram a sua nota Ideb. Outro destaque é a participação dos estudantes no programa Ganhando o Mundo. Dos 2 mil jovens selecionados para intercâmbio em 2025, 417 estão matriculados em colégios cívico-militares, o equivalente a 20,6% do total.

Implantado pelo Governo do Estado em 2021, o modelo cívico-militar é coordenado pela Secretaria de Educação do Paraná (Seed-PR) e combina a gestão civil com a presença de militares da reserva nas atividades administrativas e no apoio à rotina e organização escolar. O Paraná tem o maior número de colégios da rede do País, com 312, reunindo cerca de 190 mil estudantes – o programa foi inclusive ampliado com a descontinuidade do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). Se todos os novos colégios votarem favoravelmente, serão 362 unidades com cerca de 211 mil alunos.

O modelo cívico-militar foi aprovado pela comunidade escolar e tem atingido ótimos resultados em Ponta Grossa e no Paraná. O Estado tem o melhor ensino médio público do País e precisa continuar avançando cada vez mais.

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