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Ponta Grossa: de Capital da Soja à Cidade da Borracha

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É notável o crescimento socioeconômico de Ponta Grossa por conta de sua força industrial e, muito também, pelo gigantismo e qualidade dos novos investimentos que estão sendo anunciados. O assunto do momento é a parceria entre a XBRI Pneus com a multinacional chinesa Linglong Tire para a construção de um megacomplexo industrial de R$ 6,7 bilhões. Trata-se do segundo maior investimento privado da história recente do Paraná. 

A planta em solo ponta-grossense, às margens da Rodovia do Café, começa a ser construída a partir de setembro deste ano, consolidando o primeiro projeto da Linglong na América do Sul. A empresa é a maior fabricante de pneus da China e líder mundial na produção de pneus para veículos elétricos. Ela será instalada em um terreno de 1,4 milhão de metros quadrados, projetado pensando já na expansão para abrigar a cadeia de fornecedores da indústria. A previsão é empregar, somente na fábrica, 1,3 mil pessoas na primeira fase e chegar a até 3,5 mil funcionários quando estiver em plena operação.

Com isso, o complexo industrial na cidade deve receber mais R$ 4 bilhões em aportes na infraestrutura, já prevendo a construção de barracões industriais, centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e de treinamento e até hotéis e outras estruturas para atender executivos e funcionários. A instalação de empresas satélites para a produção das matéria-prima para a indústria e também de outros equipamentos do setor automotivo deve agregar ainda R$ 22,5 bilhões em receitas.

De fato, a fábrica nasce como um centro de excelência em pesquisa e desenvolvimento, uma verdadeira 'escola da borracha', com a garantia de transferência de tecnologia adaptada às condições brasileiras, formar mão de obra especializada e desenvolver soluções inovadoras em desempenho, durabilidade e sustentabilidade.

O projeto da nova planta é elogiado por seu alto nível tecnológico. A fábrica contará com maquinário de ponta, transferência de tecnologia internacional, parcerias com universidades brasileiras e iniciativas voltadas ao aumento da produção de borracha natural no país, incluindo a sangria automatizada de seringueiras e o uso inovador da planta dente-de-leão como fonte alternativa de matéria-prima.

Com o futuro patenteando Ponta Grossa como a “Cidade da Borracha”, por conta da XBRI, as histórias dos virtuosos ciclos industriais mostram que o Município já recebeu o rótulo de “Capital Mundial da Soja”, no início da década de 1970, em função da instalação da Sanbra (Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro), multinacional ligada ao beneficiamento do algodão, fibras e sementes oleaginosas. Atualmente, a cidade é um importante centro de produção, processamento e exportação de soja, tanto em grão quanto em farelo, liderando as exportações do Paraná.

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