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As sugestões para PG reduzir as taxas de crimes e a violência

É preciso considerar que a população aumentou, assim como a cidade cresceu, e o sistema não acompanhou esta expansão.
É preciso considerar que a população aumentou, assim como a cidade cresceu, e o sistema não acompanhou esta expansão. -

O enfrentamento à violência não é uma responsabilidade exclusiva das forças de segurança. É preciso entender que a pacificação, em especial na área periférica onde se concentram os bairros mais afastados, depende de uma forte atuação do poder público. Para essas regiões, a retração das taxas de crimes tem muito a ver com o amparo aos moradores, construindo escolas, postos de saúde, melhorando a infraestrutura urbana, projetos sociais e cuidando das crianças e adolescentes, com atividades esportivas e culturais.

A estrutura policial está nas ruas. Ontem (11), por exemplo, as forças terrestres tiveram apoio de helicópteros em operações específicas. As prisões também aumentaram. Foram 20, realizadas pela Polícia Civil, nos últimos 45 dias. E essas prisões têm um peso muito importante. São pessoas envolvidas em assassinatos (algumas envolvidas em três ou quatro mortes). Destaca-se também a apreensão de armas de fogos.

Não há milagres nesta sensível área. Especialistas recomendam a implantação de ações prioritárias para a redução do número de crimes violentos, a começar pela necessidade de comprometimento (não apenas discursos ou apresentação de planos impraticáveis), dos chefes do Poder Executivo, nos níveis federal, estadual e municipal, já que as políticas públicas efetivas envolvem a mobilização e articulação com inúmeros atores sociais e ações intersetoriais.

Esse empenho conjunto precisa ter apoio do empresariado para que os egressos do sistema carcerário tenham oportunidade de trabalho, sem o que, a reinserção social será apenas uma exceção à regra, fazendo com que o crime não apenas valha a pena, mas seja a única possibilidade de sobrevivência para os que deixam os presídios.

Os especialistas também recomendam mais rigor no controle e retirada de armas de fogo e munições de circulação. Para tanto, destacam a importância de se manter o Estatuto do Desarmamento e o trabalho de inteligência e investigação para identificar os canais por onde armas entram ilegalmente no país, além do controle e responsabilização pelas armas e munição extraviadas por organizações pertencentes, ou não, ao sistema de segurança pública.

A repressão qualificada, baseada na inteligência policial preventiva e investigativa, com absoluto respeito aos direitos da cidadania é conjugada com programas e ações preventivas no campo social, focalizadas em bairros e localidades com populações mais vulneráveis socioeconomicamente e onde se encontram as maiores taxas de ocorrência de crimes violentos.

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