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A ‘epidemia’ das queimadas e a mobilização governamental

É preciso considerar que a população aumentou, assim como a cidade cresceu, e o sistema não acompanhou esta expansão.
É preciso considerar que a população aumentou, assim como a cidade cresceu, e o sistema não acompanhou esta expansão. -

De fato, Ponta Grossa, o Paraná e o Brasil vivem uma pandemia de queimadas, conforme palavras do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal. Ontem (10), a cidade amanheceu encoberta pela fumaça e este fenômeno passou a fazer parte do cotidiano dos moradores, causando inúmeros transtornos.

O fato é que as queimadas se intensificam e alteram o cenário das cidades, ocasionando diversos prejuízos e transtornos. As condições climáticas de estiagem, altas temperaturas, ventos fortes e baixa umidade são fatores que agravam a situação. 

Mas, afirma-se, é a ação humana uma das principais responsáveis pelo fogo que destrói e contribui para um período caótico, tanto para a saúde do planeta quanto da população. Outra consequência perceptível em áreas incendiadas é a destruição da vegetação. Esta tem um papel importante na redução do gás carbônico na atmosfera, ajudando a reduzir as consequências danosas do efeito estufa.

O ministro pontua que o enfrentamento às queimadas deve ser feito pelos Três Poderes, como ocorreu durante as enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo afirma, não se pode normalizar o absurdo. Há que manter o estranhamento com que 60% do território nacional está sentindo os efeitos dos incêndios florestais e das queimadas. É um absurdo. É inaceitável. 

Preocupado com o cenário com a situação, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nessa terça-feira (10) investimento de R$ 24 milhões para ações de combate a incêndios florestais no Paraná. A nova força-tarefa prevê a contratação de aeronaves especializadas para combate às chamas, formação de brigadistas, compra de equipamentos (abafadores, mochilas costal e sopradores, por exemplo) e contratação de caminhões-pipa para auxiliar no combate a incêndios.

O governo ressalta que diversas cidades do Paraná enfrentam um período de estiagem mais severa desde agosto, com baixos índices de chuva e umidade relativa do ar. Na última semana, o governador decretou emergência para estiagem, medida que facilita a atuação em desastres, entre eles, os incêndios florestais, o qual o pacote anunciado nessa terça-feira tem como foco.

A condição de altas temperaturas e baixa umidade do ar reforçam o alerta para os riscos das ocorrências de incêndios às margens das rodovias que cortam Ponta Grossa. A previsão é que até o fim da semana a situação de calor acima da média permaneça, o que demanda cuidado e atenção de todos os usuários. Fumaça na estrada potencializa o risco de acidentes.

Queimar vegetação é crime ambiental, com responsabilização criminal para o autor. As queimadas também estão proibidas por 90 dias.

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