Editorial
A Efapi como importante ferramenta para gerar negócios
Mario Martins | 10 de setembro de 2024 - 01:11
Ao ser aberta nesta terça-feira (10), a Exposição Feira Agropecuária (Efapi) coloca Ponta Grossa numa importante vitrine, nos cenários regional e estadual. A feira tem como principal finalidade proporcionar aos setores produtivos da agropecuária, indústria e comércio, um espaço para a prospecção e realização de negócios, mostrando ao público o potencial produtivo de todos os municípios da região.
Nesta 43ª edição, a feira tem o como tema “Do Agropecuarista ao Agro 201”. A entrada do público é gratuita. A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa investiu em torno de R$ 1,8 milhão para a realização da exposição, que tem grande impacto no desenvolvimento econômico por promover produtos gerais. A feira fomenta a inovação e tecnologia na área do agro e contribui com demais setores. Aquece a rede hoteleira e aumenta a venda no comércio. Também produz empregos e gera renda.
Importante ressaltar que a Efapi 2024 não é apenas uma feira, mas um reencontro com as tradições e um passo à frente no caminho da inovação e do fortalecimento do agronegócio de Ponta Grossa e para os Campos Gerais. Com uma programação rica e diversificada, a expectativa é de que este renascimento da feira tenha público variado, ávido por conhecimento, diversão e, acima de tudo, por celebrar a força do campo.
A Efapi acontece num importante momento da economia regional. Os números definitivos do Valor Bruto de Produção (VBP) agropecuária do Paraná de 2022 confirmam que a região dos Campos Gerais passa a ter nove municípios no seleto grupo dos que superaram a marca de R$ 1 bilhão em riquezas geradas no campo no período de um ano. Em relação a 2021, quando eram oito os municípios, houve a inclusão de Irati, que alcançou a marca de R$ 1,06 bilhão em VBP, valor que cresceu 12,2% na comparação com os R$ 945,5 milhões alcançados em 2021.
Castro segue na liderança regional e na vice-liderança estadual, com um VBP de R$ 4,15 bilhões, valor que fez a distância para a líder estadual, Toledo, cair para R$ 138,3 milhões. A segunda colocação regional agora passa a ser de Carambeí, que superou Tibagi ao alcançar R$ 2,24 bilhões em riquezas, o sexto maior valor do Paraná. Castro e Carambeí são os maiores produtores de leite do Brasil, e têm nesse produto a sua maior fonte de geração de riquezas no campo.
Piraí do Sul manteve a quarta colocação (R$ 1,65 bi), bem como Palmeira, a quinta (R$ 1,55 bi). Já a sexta colocação regional passou a ser de Ponta Grossa, com R$ 1,44 bilhão, que superou Arapoti (R$ 1,42 bi); e Prudentópolis seguiu em oitavo na região e aparece na 21ª colocação do Paraná, enquanto a mais nova integrante, Irati, tem o 30º maior valor paranaense – o que significa que, entre as 30 primeiras do paraná, praticamente uma em cada três cidades estão nos Campos Gerais.