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A luta contra o crime requer a participação da sociedade

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A guerra do tráfico coloca Ponta Grossa entre as cidades mais violentas do Paraná. Números do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, divulgados nessa terça-feira (3), apontam 47 homicídios dolosos registrados neste ano, no Município. Este índice é o maior entre as cidades do interior do Estado, apenas perdendo para Curitiba, com 92 casos registrados.

Importante ressaltar que as forças de segurança não estão omissa e travam, diariamente, uma cruzada contra o crime e a violência. Numa live exclusiva ao Grupo aRede, no final da tarde de ontem, os delegados Nagib Nassif Palma e Luiz Gustavo Timossi, revelaram números de um dossiê inquietante: maior parte das vítimas de homicídios, na cidade, tem ficha criminal. É bandido matando bandido.

O município de Ponta Grossa lidera o ranking de violência no interior do Estado e ocupa a vice-liderança em comparação a todo o estado, com 47 homicídios dolosos registrados no primeiro semestre de 2024, segundo dados do Sinesp (Sistema Nacional de Segurança Pública). Em comparação com o mesmo período do ano passado, a cidade registrou 49 homicídios dolosos. Esses números colocam Ponta Grossa em uma posição preocupante no cenário da violência no Paraná. Vale destacar que nos últimos 12 meses o município alcançou a marca de 64 homicídios dolosos, outro dado preocupante relacionado à criminalidade.

A sociedade não pode ficar omissa a essa inquietante realidade. É preciso reagir e procurar soluções para o enfrentamento do crime e da violência. É neste momento que as instituições, os clubes de serviços, os sindicatos, as associações de moradores podem colaborar, discutindo o tema com responsabilidade, junto à população, num mecanismo que priorize a busca de soluções. 

Para o poder público, cabe a definição de políticas públicas sociais voltadas especificamente para os bolsões de pobreza. Nesses espaços – e existem muitos em Ponta Grossa -, o crime não pode prosperar e nem o traficante enriquecer. Nesses locais, sugere-se a implantação de barracões do ofício e da cultura para as crianças e adolescentes poderem aprender e se ocupar com atividades específicas. O lazer e o esporte são imprescindíveis. 

A família tem um papel fundamental neste cenário tortuoso de prosperação de violência e morte. O cuidado com o filho, neto ou sobrinho, principalmente àqueles na transição de criança para a adolescência, precisa ser especial, com bons conselhos, longe das péssimas companhias, distante das drogas e do álcool, e vigilância 24 horas por dia.

No ano passado, a Polícia Civil conseguiu elucidar 95% dos crimes de homicídios registrados na cidade. Um índice excepcional, considerando o tamanho da população e do Município. É importante citar que os casos elucidados contaram com a importante colaboração da população. É uma via de mão dupla. A instituição policial existe para servir e proteger; a população tem a obrigação de promover uma contrapartida, denunciando criminosos às autoridades.

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