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Os trechos urbanos de PG representam extremo perigo

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A morte de um motociclista registrada no final da tarde de terça-feira (24), no perímetro urbano da PR-151, é resultado de uma série de fatores: superlotação de veículos, intenso fluxo de caminhões, congestionamentos e, obviamente, a desatenção. Mortes podem ser evitadas se houver comprometimento do poder público em apresentar soluções para uma rodovia extremamente perigosa. Já passou da hora de as lideranças políticas e empresariais de Ponta Grossa, as entidades, os clubes de serviços e a própria comunidade que sofre o impacto diário do tráfego rodoviário, iniciarem uma mobilização para cobrar investimentos. É inaceitável que pessoas continuem morrendo nesses trechos urbanos e que essas mortes apenas sirvam para dados estatísticos de futuros estudos sobre a violência no trânsito.

Ontem (24), um dia após o acidente com morte do motociclista, o Portal aRede publicou estudo mostrando que além de impactar a vida de milhares de famílias, os sinistros de trânsito são um desafio para a saúde pública. A reportagem cita que nos últimos dois anos, conforme a Secretaria de Estado da Saúde, 6.060 jovens de 20 a 29 anos foram internados por lesões de trânsito em hospitais públicos ou que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e 1.119 morreram em decorrência de acidentes no Paraná. As internações hospitalares dessa faixa etária custaram aproximadamente R$ 10,2 milhões no período (2022 e 2023). 

Os acidentes com motocicletas foram as principais causas dos internamentos e óbitos. Foram 60.044 de 2010 até 2023, com piora nos dados no decorrer dos anos, sendo o recorde justamente em 2023, com 5.927. Os ocupantes de veículos sofreram 18.330 acidentes com internação desde 2010. Nesse caso, no entanto, há uma tendência de diminuição. Em 2010 foram 1.602 e em 2023, 1.326. Foram, ainda, 18.521 acidentes com pedestres e 9.351 com ciclistas no mesmo período.

O Detran do Paraná afirma concentrar seus esforços de educação no trânsito nos motociclistas, que representam os principais envolvidos em sinistros e são especialmente vulneráveis. 

A pacificação nos trechos urbanos das rodovias de Ponta Grossa depende muito mais de campanhas educativas. São necessários grandes investimentos para a modernização e segurança viária. Diversos estudos mostram o crescente aumento do número de veículos na PR-151 e nas BRs 373 e 376, em especial do tráfego pesado. Uma solução seria a construção do Arco Norte que, até o momento, é um projeto de papel.

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