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A epidemia da dengue e o descaso da população

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O proprietário de terreno sujo precisa ter punição exemplar. É inadmissível que, num período tão conturbado permeado pela insegurança e temor por conta do aumento dos casos de dengue, em Ponta Grossa, imóveis abandonados e por falta de zelo se transformem em potencial risco à população. A saúde pública é um dos primeiros e mais importantes motivos para fazer a limpeza do terreno. O acúmulo de mato e entulho é o esconderijo perfeito para animais peçonhentos e perigosos, como cobras, aranhas e escorpião.

Isso sem falar que a sujeira do terreno também ajuda a atrair ratos. Além disso, existe o perigo gerado pela água parada, o criadouro ideal para o mosquito da dengue. Um terreno sujo também é sinal de perigo no que diz respeito à segurança. O mato alto e o entulho podem servir de esconderijo para criminosos e se tornar ponto de uso de drogas.

A conscientização da sociedade é fundamental para serem evitados criadores do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. É preciso trabalhar a educação para haver uma mudança cultural quanto ao descarte de resíduos. Somente desta forma haverá resultados. Muitas escolas já vêm trabalhando com as crianças, tendo em vista que elas são multiplicadoras de exemplos. 

Para combater a dengue é necessária a união da sociedade com as ações do Poder Público. Por isso, é essencial que a população adote medidas como inspecionar com regularidade suas residências em busca de água parada, receber os agentes endêmicos e auxiliar na conscientização dos problemas relacionados ao mosquito. Dengue, zika e chikungunya podem impactar em R$ 20 bilhões a economia nacional. O grande número de casos de dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em 2024, além de afetar a saúde de milhões de brasileiros, pode ter impacto expressivo na economia nacional.

Na quinta-feira (19), a Fundação Municipal de Saúde confirmou o primeiro óbito causado pela dengue em Ponta Grossa. Ontem (19), a FMS realizou dois aditivos contratuais para aumentar o número de médicos nas Unidades de Pronto Atendimento. A Prefeitura justifica os gatos devido ao elevado número de atendimentos a casos de dengue, que fizeram o volume de pacientes nas UPAs aumentar. Por conta dessa crescente nos atendimentos, a fundação destaca que os colaboradores das unidades estão com a jornada de trabalho sobrecarregada.

Conter o avanço da dengue é uma obrigação de todos. Em nada adiantará todo o investimento do poder público em ações de enfrentamento à doença se a população continuar omissa e desrespeitosa. 

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