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Descrença pela vacina derruba a campanha contra a pólio

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A baixa adesão da população à Campanha Nacional de Vacinação, que tem como foco a paralisia infantil, pode ser resultado da desinformação e ao grande número de notícias equivocadas e falsas sobre o tema. Mas, pode também ter relação direta com o discurso ‘antivacina’, que prosperou durante os períodos agudos da pandemia. Por conta deste cenário preocupante, as campanhas tornaram-se extremamente importantes; uma vez que as fake news levaram grande parte dos brasileiros a desconfiar da eficácia e da segurança dos imunizantes.

Todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A campanha de vacinação coincide com a imunização contra a covid-19, que está em andamento.

Estão disponíveis em todas unidades de saúde, 18 imunizantes contra várias doenças e, por isso, outro objetivo da ação é vacinar também adolescentes menores de 15 anos, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Além da VIP (vacina inativada poliomielite), 17 vacinas estão disponíveis para aplicação em crianças e adolescentes até 15 anos

A possibilidade da volta da poliomielite, enfermidade com consequências gravíssimas, que causa paralisia infantil e pode ser fatal, é um dos maiores retrocessos em saúde pública na história do Brasil. Erradicada no Brasil em 1994, ela chegou a ser uma das doenças mais temidas no mundo. Na época, a estratégia adotada para a eliminação do vírus em território nacional foi centrada na realização de campanhas de vacinação em massa com a vacina oral contra a pólio.

É relevante a Fundação Municipal de Saúde, de Ponta Grossa, permanecer alertando sobre a importância e o benefício da vacinação do público-alvo das campanhas para a manutenção da eliminação da poliomielite, uma vez que a doença permanece como uma prioridade política, nacional e internacional, e a erradicação só será possível mediante esforços de todos, e pela necessidade de proteger as crianças e adolescentes contra as doenças e respectivamente melhorar as coberturas vacinais.

Segundo os últimos dados de divulgação do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal contra a poliomielite no Brasil ainda não atingiu 50% do público-alvo neste ano. O dado é preocupante pois esta é a única estratégia de prevenção da doença, que pode causar paralisia grave e até a morte.

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