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A população do bairro pede policiamento comunitário

Imagem ilustrativa da imagem A população do bairro pede policiamento comunitário

O problema da falta de segurança e as consequências causadas pelo recrudescimento dos índices de violência, devem ser pautadas e discutidas no Executivo e Legislativo além do parâmetro partidário. É um assunto que aflige toda a população. Pontualmente se elege o tráfico de drogas como o alimentador da criminalidade. O combate necessariamente deve ser rigoroso.

No fim de semana, o prefeito em exercício Daniel Milla entrou para a história ao monitorar a cidade do interior de uma viatura da Guarda Municipal. Pessoalmente ele fez uma radiografia dos perigos da vida noturna. Seus apontamentos devem dar fôlego à audiência pública sobre a segurança pública, marcada para quinta-feira (11).

Embora tenha uma agenda interminável de compromissos, Milla encontrou espaço para fazer essa vistoria. O que chama a atenção é que na Câmara, ex-policiais são detentores de mandatos e nunca tiveram esta iniciativa. O vice-prefeito, atualmente afastado das funções, foi oficial da Polícia Militar.

As representatividades políticas e empresariais precisam ir aos bairros conversar com as lideranças sobre a falta de segurança. Depois, na mesma intensidade, para buscar soluções, questionar o governo estadual sobre recursos para a PM, Polícia Civil e Guarda Municipal.

Ponta Grossa precisa perder a timidez. Entidades como a Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa, a Ordem dos Advogados do Brasil, o Conselho Comunitário de Segurança, entre outras, devem ser mais ‘agressivas’ na hora de exigir mais investimentos à área de segurança. 

Até uma década atrás observa-se a presença das duplas Cosme e Damião, no centro e nos principais bairros comerciais da cidade, realizando policiamento, conversando com os moradores e atendendo as ocorrências. A prevenção era realizada de forma efetiva.

Hoje, a população só vê a polícia quando a viatura é chamada ao bairro. O policiamento deixou de ser prioritário. As comunidades das vilas distantes são as mais prejudicadas e as mais vulneráveis. São nessas regiões que os crimes ocorrem em maior volume e não existe policial para dar uma resposta imediata.

Milla colocou o colete balístico e foi às ruas. Resta saber quem vai iniciar esta mobilização para garantir uma efetiva segurança dos moradores. A sociedade agradece.

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