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O cidadão precisa opinar sobre o transporte público

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Os testes do transporte coletivo realizados pela Prefeitura de Ponta Grossa, na área central, podem não apresentar os resultados esperados. O sistema de ônibus é muito complexo e o grau de dificuldades aumenta pelas próprias particularidades da cidade: crescimento desordenado, ruas estreitas, frota de veículos expressiva e sistema viário limitado.

Os testes iniciados no dia 18 seguem até o dia 26. Neste período, as linhas Santa Luzia, Santo Antônio, Nossa Senhora das Graças, Esplanada, Palmeirinha, Catarina Miró, Leila Maria, Santa Mônica, Rio Pitangui, Vila Liane e Monteiro Lobato funcionarão em novo itinerário em caráter experimental.

A justificativa da Prefeitura para promover essas alterações é ‘implementar ações que contribuam para a melhoria do serviço oferecido à comunidade, prezando principalmente pela eficiência’. É importante avaliar também o impacto dessas mudanças tanto ao trânsito, como para o sistema e também aos usuários.

Essas experiências nem sempre agradam à população. Pelo contrário. As críticas ao transporte público podem aumentar. As reclamações vão desde ônibus superlotados, passagem cara, demoras constantes, entre outras reclamações. Os usuários esperam medidas que barateiem o preço da tarifa, conforto, segurança e pontualidade.

Em 2020 a Prefeitura implantou os Pontos de Ligação Rápida (PLR) no sistema de transporte coletivo. O projeto permite que passageiros com bilhete eletrônico se desloquem entre linhas, por um período de até 90 minutos, sem que uma nova tarifa seja cobrada.

O serviço público de transporte municipal, como não seria diferente, acabou sendo um dos focos problemáticos prioritários que surgiram com a crise de saúde. Com a pandemia, essa realidade aflorou com grande intensidade, porque as medidas restritivas de circulação, necessariamente impostas, acabaram por retirar em massa consumidores do transporte público coletivo, acarretando um decréscimo vultoso das receitas da empresa concessionária.

É importante lembrar que essas experiências acontecem um ano antes do fim do contrato de concessão. O passageiro, o maior interessado nesta questão, deve ficar atento.

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