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As intermináveis filas nas agências bancárias, nas casas lotéricas e nos correspondentes bancários, nessa segunda-feira, colocaram à prova a paciência do ponta-grossense. Teve cidadão que perdeu o dia e não conseguiu fazer pagamentos. Além dos contratempos, muitas pessoas enfrentaram ainda o forte calor, agrupadas em calçadas, aguardando atendimento. Para esse caos foi atribuído como causa principal o IPTU. A parcela única venceu ontem e provocou uma correria em Ponta Grossa.

O certo é que os bancos da cidade, sejam públicos ou privados, definitivamente não possuem estrutura física ou número de funcionários suficientes para prestar um serviço à altura dos anseios da população. O Banco do Brasil, por exemplo, enfrentou uma superlotação recorde. A Caixa, como sempre, provocou irritação em seus correntistas por não dar conta do trabalho e, também, pela burocracia que lhe é peculiar e gera muitas reclamações.

Neste dia de ‘esfolamento’ do cidadão, faltou a presença do Procon nas agências bancárias para fiscalizar o atendimento e certificar-se da qualidade no atendimento. Os fiscais do órgão não saíram às ruas porque, segundo sustenta, não teria havido reclamação. Não foi isso o que falaram alguns clientes de bancos ouvidos pelo JM. Não se possibilitou, ao cidadão, um canal de comunicação eficiente.

Ponta Grossa conta com 32 agências bancárias e a demora no atendimento nas agências bancárias está entre as principais reclamações dos consumidores. De acordo com a Lei Estadual n° 13.400, de dezembro de 2001, os clientes dos bancos devem permanecer nas filas dos caixas por um período de, no máximo, 20 minutos em dias normais, e por 30 minutos em dias de maior movimento, como vésperas e após feriados. Ontem, teve gente que passou o dia no interior das agências.

Caso o cliente se sentir lesado por ficar na fila do caixa por um tempo maior que o permitido, ele poderá entrar com uma reclamação formal ao Procon e o banco sofrerá um processo administrativo, podendo, ainda, ser processado pelo denunciante por danos morais. A multa para os bancos que descumprirem a lei pode variar entre R$ 1.180 até R$ 1,8 milhão. Mas isso existe apenas na teoria, infelizmente.

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