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As propostas do CMT para o transporte coletivo

Imagem ilustrativa da imagem As propostas do CMT para o transporte coletivo

Demitir cobradores com o objetivo de impedir a alta da tarifa no transporte coletivo, apenas agravará problemas num sistema que há décadas tenta sopros de sobrevivência. Essa proposta, elencada pelo Conselho Municipal do Transporte à Prefeitura, não é nova. Em 2015, a Câmara chegou a analisar um projeto de lei. Os vereadores não suportaram a pressão.

Ainda, para o CMT, a Prefeitura deve bancar as gratuidades dos estudantes, das pessoas com deficiência, dos usuários de 60 a 65 anos, além dos que tenham 65 anos ou mais; o Executivo deve, ainda, assumir as despesas integrais para a manutenção e operação dos terminais; que a Prefeitura zere ou, ao menos, reduza a alíquota do ISS pago pela Viação Campos Gerais (VCG); o transporte por aplicativo deve ser regulamentado e as taxas cobradas sobre o serviço devem ser utilizadas para subsidiar o transporte público coletivo. Nesse caso, é a taxação no aplicativo e não nos motoristas.

O serviço de transporte público deve ser adequado, eficiente e com tarifas módicas, especialmente na conjuntura atual em que a sociedade cobra mais eficiência das Administrações Públicas sem, contudo, seja necessário só penalizar o “bolso” dos consumidores/contribuintes. Para piorar a situação, que já é caótica, tornou-se prática reiterada e absurda a não presença dos cobradores, trocadores ou agentes de bordos nos veículos durante as viagens, fazendo com que o motorista profissional acumule as funções. Resultados claros dessa grave decisão são a falta de agilidade durante as viagens; queda na qualidade dos serviços; riscos de acidentes e, consequentemente, à vida dos usuários do serviço; sobrecarga e superexploração dos motoristas profissionais; desemprego dos cobradores.

A dupla função assumida por motoristas de ônibus do transporte coletivo, que além de prestar atenção no trânsito também precisam receber dinheiro, dar troco e conferir a catraca, é apontada por usuários e representantes da categoria como um dos fatores de estresse, afastamentos por problemas de saúde e acidentes

As funções de motorista e trocador são absolutamente diferentes e o acúmulo impõe risco para os passageiros e prejuízos para a sociedade. A rotina no trânsito, especialmente nas grandes cidades (como é Ponta Grossa), por si só já é tensa e estressante para o motorista. Sua obrigação é a de conduzir com segurança os passageiros que são cidadãos que dependem do transporte público coletivo para locomoção.

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