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Os desafios de Elizabeth no retorno à Prefeitura

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Longe de Ponta Grossa desde o dia 7 de outubro, a prefeita Elizabeth Schmidt vai retomar as atividades, na próxima semana, com uma agenda de problemas para resolver. O mais urgente será a paralisação no transporte público. Não há espaço para entendimentos entre a Viação Campos Gerais e o Sintropas e a greve deve começar a qualquer momento, a partir de segunda-feira (18).

Esta greve impactará em diferentes setores de Ponta Grossa. O ônibus, muito embora tenha perdido um número de passageiros significativo, nos últimos anos, ainda se constitui no principal meio de locomoção do ponta-grossense. A tarifa é cara, mas o preço da gasolina, etanol e diesel, é um desestímulo ao bolso para pedir um carro de aplicativo. 

Sob responsabilidade da VCG até 2023, o transporte enfrenta uma crise histórica desde o início da pandemia, em 2020, e corre o risco de ter novas paralisações nos próximos dias. O motivo se deve por conta do novo parcelamento dos salários dos funcionários da concessionária, além do não acordo entre a empresa e o Sintropas. Ambos participaram de uma audiência de conciliação do Tribunal Regional de Trabalho (TRT) da 9ª região, na última quarta-feira (13), mas não houve nenhum consenso entre as partes envolvidas.

Importante observar que a crise não acontece apenas em Ponta Grossa. O prejuízo dos sistemas públicos de ônibus no Brasil chega a R$ 14,24 bilhões desde o início da pandemia até o final de abril, de acordo com monitoramento realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Em pouco mais de um ano, mais de 76 mil trabalhadores do setor de transporte público urbano foram demitidos.

Diante da crise no setor, 238 greves ou manifestações foram registradas contra empresas de ônibus no país, a maioria motivada pela falta de salário ou benefício para os colaboradores. Os protestos, que atingiram cerca de 88 sistemas de transporte público, levaram a paralisação temporária da oferta de coletivos. 

Outra questão que a prefeita terá que se posicionar é em relação ao reajuste da tarifa de ônibus. Um estudo inicial aponta para R$ 8,35. Atualmente a passagem é de R$ 4,30. As planilhas já estão sendo analisadas pelo Conselho Municipal de Transporte e uma decisão terá que sair até o fim do mês.

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