Editorial
PG sempre será muito grata a Pedro Wosgrau
Da Redação | 14 de julho de 2021 - 23:28
Ponta Grossa é a grande cidade do Paraná, na atualidade,
pela coragem, capacidade de gestão, empreendedorismo e inteligência de Pedro
Wosgrau Filho. O ex-prefeito, vítima da covid-19, deixa um legado
extraordinária para a atual e demais futuras gerações de ponta-grossenses. Foi
um excepcional administrador e seu nome nunca será apagado do livro da
história do Município.
Wosgrau foi uma importante figura na história da cidade e
teve papel decisivo no desenvolvimento de Ponta Grossa nas últimas décadas.
Seja quando esteve à frente da Prefeitura, por três mandatos, ou na figura de
empresário e representante do setor produtivo, ele sempre esteve presente nos
principais momentos do avanço econômico que o Município testemunhou nas últimas
décadas.
Em seu primeiro mandato, de 1989 a 1992, Pedro Wosgrau Filho
teve importante participação na instalação do Centro Federal de Educação
Tecnológica do Paraná - Cefet-PR, - atual UTFPR-PG. Recentemente, o Conselho
Universitário da UTFPR reconheceu esta valorosa contribuição através da outorga
do título honorífico de Mérito Universitário, ocorrido em sessão solene do dia
29 de março de 2019.
Entre os principais legados de Wosgrau estão a construção do
Centro de Eventos, a Arena Multiuso, o Restaurante Popular, a aquisição do
prédio do antigo Clube Guaíra, a nova biblioteca municipal, o prédio do
Conservatório Musical, a construção da nova rodoviária, Contorno Leste, entre
outros. Trouxe também inúmeras indústrias e tornou o parque industrial como um
dos mais importantes do Paraná.
Wosgrau era formado em Engenharia Civil e foi prefeito do
município de Ponta Grossa por três mandatos, entre 1989 e 1992, 2005 e 2008, e,
2009 e 2012, sendo o primeiro prefeito reeleito do município. Politicamente foi
perfeito e sua habilidade de negociação e argumentação junto aos governos
estadual e federal sempre trouxe grandes benefícios aos ponta-grossenses.
Mas, Wosgrau também será lembrado por ser vítima do novo
coronavírus. Ficou mais de um mês internado lutando contra a doença. Se a
vacinação tivesse iniciado ano passado, ele e outras centenas de
ponta-grossenses não teriam morrido.