PG precisa acelerar a vacinação contra a covid

Fazer andar a fila de vacinação deve ser o principal objetivo, neste segundo semestre, dos gestores municipais. Principalmente Ponta Grossa que, entre os grandes municípios, ocupa uma posição intermediária. Em números absolutos, a cidade que lidera a aplicação de imunizantes no Paraná é Curitiba, com 1.031.435 doses. A Capital é seguida por Maringá (318.632), Londrina (305.774), Cascavel (175.713) e São José dos Pinhais (140.494). Completam a lista Ponta Grossa (138.937), Foz do Iguaçu (132.533), Colombo (84.517), Paranaguá (82.986), Guarapuava (82.676), Toledo (67.771 doses), Apucarana (66.218 doses), Arapongas (65.235 doses), Umuarama (60.208 doses) e Pinhais (58.646 doses).

Ponta Grossa tem algumas particularidades que precisam ser colocadas nessa balança da vacinação. O grande entroncamento rodoviário é responsável pela passagem de um público flutuante de diferentes regiões do país. É um polo universitário, concentrando expressivo número de estudantes. Por ser um município polo, recebe diariamente moradores de outras cidades dos Campos Gerais, que trabalham aqui ou apenas procuram lazer. Soma-se a isso o fato de ser vizinha de Curitiba.

O avanço da imunização dos ponta-grossenses vai fazer girar a roda da economia mais rapidamente. Importante ressaltar que em mais de um ano de pandemia, são muitos os setores que foram afetados economicamente. Dentre eles, o turismo, que engloba hotelaria, agências, operadoras, eventos, alimentação e outros. Com a vacinação avançando no Brasil, a procura de destinos nacionais para viagens têm demonstrado, de maneira gradativa, indícios de melhoras. E Ponta Grossa, rica em atrativos naturais, está no caminho dos visitantes.

De acordo com o ranking da vacinação, em relação à população geral, estimada em mais de 11 milhões de pessoas, 37,7% do Paraná já está imunizado com a primeira dose e 11,8% com o esquema completo. A vacinação é apenas um desafio. O Município, obrigatoriamente precisa definir estratégias para o posterior período pandêmico, definindo a canalização de investimentos.