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Conquista alcançada com empenho de vários atores

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Não é por acaso que o Paraná ganha status internacional de área livre de aftosa sem vacinação. A conquista do certificado de livre de febre aftosa sem vacinação e da criação de um dos mais bem estruturados sistemas de sanidade animal do País tem as digitais de vários atores, tanto do setor público quanto privado do Paraná, e remonta há mais de 50 anos. Não é triunfo particular, mas uma das maiores vitórias coletivas conseguidas pelo Estado.

As campanhas com vistas à erradicação da aftosa tiveram início efetivo em 1963. Dois anos depois, o Paraná fez a primeira. Mas, naqueles anos, a pecuária nacional era incipiente, com técnicas que não garantiam muita sobrevivência aos animais. Além disso, as doenças, entre elas a aftosa, eram recorrentes, as informações não chegavam com facilidade às propriedades e os métodos de controle, incluindo a vacinação, ainda não estavam assimilados pelos pecuaristas.

A melhoria nas vacinas, que passaram a aquosas e, logo depois, a oleosas, foi acompanhada de um aumento sucessivo da confiança dos produtores. As campanhas de vacinação começaram a ser feitas duas vezes ao ano. Os focos visivelmente reduziram, o controle do trânsito melhorava. O Brasil começava a expandir o comércio e os olhos se voltaram para o exterior.

Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, “esse é o maior anúncio para o agronegócio paranaense nos últimos 50 anos”. É um dia de comemoração, porque coloca o Paraná em um grau alto de qualidade sanitária animal no mundo todo. A conquista abre um mercado importante não apenas para a carne bovina, mas também para outras proteínas e seus derivados, gerando uma cadeia de oportunidades de novos investimentos no Estado.

A expectativa é que todo o país esteja totalmente livre da aftosa sem vacinação até 2026, conforme meta prevista no Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa, o que trará mais benefícios econômicos a toda a nação, possibilitando a ampliação da exportação de produtos de origem animal e diminuindo custos aos produtores rurais brasileiros. A erradicação da doença no Brasil é perseguida há mais de 60 anos pelo governo federal e autoridades sanitárias, e vem ocorrendo por etapas. Atualmente, somente o estado de Santa Catarina tem a certificação internacional.

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