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Quem defenderá o usuário do transporte?

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Ponta Grossa completou, nessa terça-feira (11), cinco dias da paralisação de 100% da frota de ônibus. Mesmo existindo uma decisão judicial, até o momento discute-se o atraso do pagamento dos funcionários da empresa concessionária. Este impasse trava uma cidade inteira, aumenta os problemas dos ponta-grossenses e agrava o colapso financeiro de lojas e indústrias.

Quem defenderá os direitos do usuário do transporte público. Sem ônibus, muito trabalhador está perdendo dia de serviço e pode ser demitido. A dona de casa sente-se indefesa e refém, em simultâneo, de um sistema público que já não atende as necessidades básicas. Quem precisa sair de casa para cumprir seus compromissos, aventura-se a percorrer longas distâncias a pé ou paga mais caro ao motorista de aplicativo.

Geralmente, o transporte público no Brasil é considerado ruim e ineficiente, com passagens caras e ônibus frequentemente lotados, veículos em condições ruins, além do grande tempo de espera nos pontos de ônibus.

Especialistas reforçam ser preciso compreender que os problemas de transporte referem-se à lógica urbana e devem ser entendidos a partir desse contexto. Para tanto, mais do que melhorar o serviço prestado e diminuir o preço das passagens, é preciso democratizar os espaços das cidades, ampliando a mobilidade e descentralizando os investimentos em infraestrutura, que atualmente se encontram presentes majoritariamente nos espaços nobres e centrais das grandes cidades.

Hoje (12), quem sabe, pode haver uma definição. A partir das 10h30, acontecerá uma audiência de conciliação entre a Viação Campos Gerais (VCG), concessionária responsável pelo serviço no município, o Sintropas, sindicato que defende a classe dos trabalhadores da empresa, e a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa. A sessão será organizada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), por conta do dissídio coletivo ajuizado pela entidade sindical contra a VCG. Os colaboradores da empresa estão há dois meses sem receber seus salários.

Todos os ônibus estão parados no município desde 7 de maio. A paralisação é organizada pelo Sintropas, em razão do não pagamento de salários atrasados. Os meses de março e abril estão em atraso.

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