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Choque de realidade contra a crise da pandemia

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Muito embora não confirme, a implantação um novo lockdown, em Ponta Grossa, a partir desta quarta-feira (17), é uma decisão já tomada pela prefeita Elizabeth Schmidt. Ela já teria, inclusive, mandado um recado ao setor produtivo da cidade, como forma de alertá-los. O assunto é polêmico e divide opiniões. A questão é: apenas o confinamento da população seria suficiente para frear a crescente alta nos números de óbitos e contaminações? E as pessoas que ficarão em casa terão algum tipo de ajuda?

Ponta Grossa passa por um momento muito grave. Faltam leitos de UTI, os profissionais estão exaustos e as pessoas estão sofrendo à espera de vaga. São necessárias ações efetivas e imediatas para ampliar o atendimento e também para socorrer financeiramente as instituições. A autorização para o credenciamento de leitos, feito pelo Ministério da Saúde, é de fundamental importância para a prestação do serviço.

O caso é muito complexo. A pressão não é mais só dos casos agudos de coronavírus. Existe, agora, todos os casos acumulados do ano passado, que não puderam ter atendimento por causa dos hospitais lotados. E há também um número enorme de pacientes com sequelas da covid-19 que vão precisar de atendimento médico. São duas enormes demandas por serviços médicos, internações e unidades de terapia intensiva. E ainda há um terceiro grupo, que são de todas as doenças que estão represadas. Pacientes que estão sofrendo de doenças crônicas e agudas e precisam de cuidados médicos.

A força de trabalho, ou seja, quem pode produzir para que seja possível comer, vestir e morar, está contraindo a Cov-19 e sendo internada nos hospitais, quando encontram vaga, ou morrendo precocemente por causa da doença. Todavia os idosos, que já não trabalham e podem perfeitamente permanecer isolados em casa, estão sendo vacinados. E não há vacina para todos.

Existem algumas particularidades muito específicas dessa segunda onda. Ronda uma cepa que é mais transmissível, o que significa que mais pessoas serão infectadas. Além disso, há um número de jovens e crianças afetados que está aumentando proporcionalmente. Em Ponta Grossa, por exemplo, as autoridades sanitárias investigam a morte de uma criança de 5 anos, supostamente pela covid.

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