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É preciso cortar o mal do coronavírus pela raiz

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A situação do coronavírus nunca foi tão crítica em Ponta Grossa, no Paraná, no Brasil. Recordes de mortes, de contaminados, foram registrados nos últimos dias. A situação é caótica em todo o país, em quase todos os estados. Pessoas estão morrendo sufocadas em casa, sem ar, porque não adianta ir para hospitais: não há leitos de UTI.

Em Ponta Grossa, desde segunda-feira, dia 1, não há nenhuma vaga de UTI, seja entre as específicas de covid, ou seja, entre as UTIs ‘convencionais’, em hospitais públicos ou privados. São 125 leitos ocupados durante todos esses últimos dias. No Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG), há 14 dias, ou seja, duas semanas, não há a disponibilidade de uma vaga entre os 40 específicos de UTI. Se libera uma vaga, seja por recuperação ou morte, ela já passa a ser preenchida. Tudo isso também leva a uma exaustão física e mental todos os colaboradores do HU.

De acordo com os números de ontem, haviam 53 ponta-grossenses com covid em UTI, e outros 61 em enfermaria, totalizando 112 hospitalizados. O número de mortos oficialmente é de 405, mas há outros 14 óbitos ‘a confirmar’. No Paraná, há mais de 900 pessoas internadas em leitos de UTI, confirmados com covid. Contudo, há mais de 300 pessoas em ‘filas’ de espera por leitos de UTI. Somente nesta quinta-feira, mais de 110 paranaenses faleceram, em decorrência das complicações ocasionadas pela doença.

O lockdown pode ser prorrogado no Paraná. E é preciso ser prorrogado. É preciso frear a disseminação do vírus. Não adianta abrir hospitais de campanha, abrir tantos mais leitos de UTI – até porque não há profissionais suficientes para atender a toda a demanda. É preciso cortar o mal pela raiz, e isso só se faz evitando a prevenção. Vivemos em sociedade e cada um é, sim, responsável pela morte do outro. É assim que o vírus dissemina. Se todos os cuidados fossem seguidos, o número de mortos seria muito, mas muito menor.

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