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Crescimento do comércio regional surpreende

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Em um ano em que a pandemia impactou diretamente na economia nacional, causando retração em inúmeros setores do comércio, serviços e indústrias, puxando o Produto Interno Bruto para baixo, Ponta Grossa surpreende com um crescimento nas vendas do comércio varejista, na comparação com 2019. De acordo com a pesquisa conjuntural da Fecomércio, que é a Federação do Comércio do Paraná, Ponta Grossa teve uma alta de 1,18% no faturamento em relação ao ano anterior.

O valor é muito expressivo, se considerar que o Estado do Paraná registrou uma queda de 4,57%. Nenhuma outra região, entre as seis do Estado, apresentou crescimento. Pelo contrário: teve região com queda superior a 15% nas vendas, como é o caso de Maringá (-15,74%).

Isso é justificado por alguns fatores, entre eles os relacionados a agronegócio, e especialmente à geração de empregos. No âmbito do agronegócio, os Campos Gerais se destacam especialmente pela produção agrícola. Como grande parte da região tem no campo a sua maior fonte de riquezas, um bom ano da safra, com altos preços pagos aos produtores, representa mais renda circulando, especialmente em Ponta Grossa, que é a cidade polo desses municípios. Cooperativas agrícolas cresceram mais de 20% e as concessionárias de veículos venderam muitos veículos SUV, com maior valor agregado, para serem utilizados nas estradas de chão.

Já no emprego, Ponta Grossa e a região se destacaram. Ponta Grossa foi uma das 10 cidades que mais geraram novas vagas no ano, com mais de 5,5 mil postos novos gerados, com carteira assinada – e isso sem falar no empreendedorismo, no crescimento do número de MEIs na cidade e região. Os Campos Gerais também se destacaram em âmbito estadual, com quase 13 mil novos postos de trabalho criados em 2020.

Tudo isso é fruto de investimentos realizados. Investimentos na indústria, investimentos em infraestrutura, da iniciativa pública e privada. Madero, Heineken, Rodonorte, Engie, Klabin, entre inúmeras outras empresas, ampliam estruturas na cidade e contrataram muitas pessoas. Hoje são vagas na construção civil, mas no futuro, com toda essa estrutura montada, refletirão em empregos diretos e indiretos. E emprego é sinal de renda: com mais pessoas trabalhando, mais dinheiro entra no comércio e circula, girando o círculo vicioso do desenvolvimento.

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