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Os excessos agravam a crise do coronavírus

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As críticas às medidas restritivas impostas pelos municípios dos Campos Gerais para combater o novo coronavírus, têm as mesmas proporções dos atos inconsequentes dessa parcela da população que não respeita as normas sanitárias. Grande parte da população não está preocupada se pessoas estão morrendo, se os casos de contaminação estão fora de controle ou se os hospitais estão com a capacidade estrangulada. Levam a vida normalmente como se não estivesse acontecendo.

O mais importante e efetiva do que todas as medidas de prevenção adotadas por governos, empresas e instituições para conter o contágio do novo coronavírus em níveis suportáveis para rede de saúde, é a responsabilidade ética de cada um. É o verdadeiro espírito comunitário que deve presidir as atitudes individuais de precaução e prevenção.

Entre as ações de enfrentamento à doença, o toque de recolher vem sendo duramente criticado. Há quem conteste sua eficiência. Há quem use as redes sociais para incentivar as pessoas que o desrespeitem. Em todo o caso, trata-se de uma medida de restrição geral de circulação de pessoas em espaços e vias públicas, utilizada em situações excepcionais como estado de sítio e guerra. Esse tipo de medida é diferente de quarentena, que é medida sanitária, justificada em evidências técnicas, baseada em fatos concretos e em análises sobre as informações estratégicas em saúde, que pode incluir restrição de uso de certos espaços públicos, fundada em razões explicitadas pela autoridade sanitária.

Entende-se que o toque de recolher é uma das ferramentas encontradas pelos municípios para o enfrentamento da pandemia, não apenas reduzindo a aglomerações, como também a procura pela rede hospitalar em decorrência de outras enfermidades. Dessa forma, a Prefeitura de Ponta Grossa vem acompanhando a evolução dos casos diariamente, além da situação dos hospitais em nossa cidade, para avaliar a continuidade ou aplicação de novas medidas. Com a situação atual, o Comitê de Emergência decidiu prorrogar o toque de recolher por mais 15 dias, a contar de 14 de fevereiro, proibindo a circulação de pessoas nas vias públicas das 23h às 6h.

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