Editorial
Quando teremos a vacina?
Da Redação | 04 de dezembro de 2020 - 03:52
Com o aumento dos casos positivos do novo coronavírus, a
população precisa redobrar os cuidados e seguir rigorosamente as recomendações
das autoridades sanitárias. Ponta Grossa vive um momento delicado e os esforços
devem ser de todos – do cidadão, poder público, clubes de serviços, entidades,
sindicatos, igrejas e instituições.
O boletim divulgado nesta quinta-feira (3) mostra que das 30
vagas de UTI no Hospital Universitário (HU-UEPG), 27 delas estão ocupadas,
resultando num índice de ocupação de 90%. O mesmo boletim mostra que a cidade
registrou 87 novos casos e, desde o começo da pandemia, o município já
registrou 9.396 casos confirmados do novo coronavírus. Deste total, 5.335 estão
recuperados e outros 3.654 estão em isolamento domiciliar. Ponta Grossa soma
ainda 18 pacientes em leitos de enfermaria e outros 13 em UTI. A cidade
segue com 168 mortes confirmadas e oito óbitos a confirmar.
A pergunta de todos é: quando haverá vacina? O plano
nacional de imunização contra a covid-19 terá quatro fases. Em cada etapa serão
atendidos determinados tipos de públicos, escolhidos a partir do risco da
evolução para quadros graves diante da infecção, da exposição ao vírus e de
aspectos epidemiológicos da manifestação da pandemia.
A primeira fase terá como prioridade trabalhadores de saúde,
pessoas de 75 anos ou mais e idosos em instituições de longa permanência (como
asilos), bem como povos indígenas. Na segunda fase a imunização será focada nos
idosos de 60 a 74 anos. Pacientes a partir de 60 anos são considerados grupo de
risco pelo risco maior da contaminação evoluir para uma morte.
Na terceira fase estarão pessoas com comorbidades, condições
médicas que também favorecem um agravamento do quadro a partir da covid-19.
Entre as doenças crônicas incluídas neste grupo estão as cardiopatias e doenças
renais crônicas.
A quarta fase vai focar em professores, forças de segurança,
trabalhadores do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade. O conjunto
destes segmentos soma 109,5 milhões de pessoas, que deverão receber, cada um,
duas doses. No comunicado do Ministério sobre a reunião não há informações
sobre o restante da população.