Editorial
Corredor do desenvolvimento
Da Redação | 25 de agosto de 2020 - 03:59
A melhoria da infraestrutura rodoviária é um dos pilares da
política de desenvolvimento econômico, para atração de investimentos, para dar
agilidade e reduzir custos da produção. Isso representa mais emprego e mais
riquezas para toda a população. O objetivo é acabar com gargalos rodoviários e
melhorar o escoamento da produção paranaense, além de mais segurança aos
usuários.
É neste cenário que se destaca a importância da duplicação da Rodovia do Café – uma reivindicação de mais de 20 anos da sociedade. Essa estrada é um dos principais corredores rodoviários do agronegócio paranaense. A duplicação impactará diretamente na produção, reduzindo o tempo de viagem e os custos da operação das cooperativas e indústrias.
A duplicação da Rodovia do Café é extremamente importante para o mercado. O custo final de uma mercadoria é calculado através de uma série de fatores. Um dos que mais pesa no custo final é o transporte. Com a duplicação da BR-376, a tendência é de que os valores empregados no transporte caiam, o que pode impactar positivamente no valor final dos produtos.
Ao todo, 61% de tudo o que é comercializado no país passa pelas rodovias, aponta levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Esse volume de produtos é destinado tanto para suprir a demanda local quanto para a exportação. A localização geográfica estratégica do Paraná faz com que muitos desses produtos sejam escoados pelas rodovias locais, sobretudo pela Rodovia do Café.
A Rodovia do Café foi inaugurado no dia 25 de julho de 1965. Em comemoração houve uma corrida de carros de Curitiba até Apucarana. A obra tinha ficado parada por dez anos, nos anos 1950, e só foi pavimentada no governo Ney Braga.