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Imagem ilustrativa da imagem Enem suspenso. E agora?

Ao suspender o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 em função dos impactos da pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Educação (MEC) quebrou a expectativa de milhares de estudantes, sobretudo pela intenção de realizar uma enquete, em junho, para definir novas datas. 

Segundo entendimento de Francisco Borges, consultor de políticas educacionais da Fundação de Apoio à Tecnologia, adiar a prova do Enem é dar carta branca para que os sistemas de ensino públicos e privados deixem de buscar formas de superar o desafio atual. 

Na verdade, a manutenção da data é a melhor ação que o estado deveria propor, pois é uma forma de assegurar a conclusão do ano letivo em 2020 para centenas de milhares de alunos que precisam se dispor a estudar em 2021 no Ensino Superior. O importante é esses alunos estudando, se motivando, focando em superar desafios e se tornando cidadãos e profissionais mais eficientes o mais rápido possível.

Ponta Grossa vive uma situação atípica por conta da crise e muitos estudantes estão passando por situações familiares muito difíceis, uns por questão de saúde, outros por renda ou porque não conseguem ter acesso a materiais de estudo. Isso cria uma angústia que dificulta muito a vida desses alunos.

A realização do Enem também foi alvo de questionamentos judiciais. Na segunda-feira (18), a Defensoria Pública da União (DPU) entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região pedindo que a decisão de manter o exame durante a pandemia do novo coronavírus seja revista. Em abril, o órgão conseguiu uma liminar favorável ao adiamento das datas da prova, mas a medida foi derrubada pelo desembargador Antônio Cedenho atendendo a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). 

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