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Imagem ilustrativa da imagem Perigo na linha de frente

A informação é muito preocupante e dispara o sinal de alerta entre as autoridades médicas. Dos 25 casos positivos de coronavírus, em Ponta Grossa, 10 são de profissionais da área de saúde. Este número, segundo a Fundação Municipal de Saúde, representa 40% do universo diagnosticado com o vírus. É preciso identificar como houve este contágio e aplicar estratégias de proteção intensiva a enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos.

Levantamento da Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) revela que entre 5 de abril e 5 de maio o número de enfermeiros afastados do trabalho pelo novo coronavírus aumento 48 vezes. Saltou de 230 casos suspeitos e confirmados para 11 mil. O relatório também aponta que as mortes na categoria triplicaram no período. A variação foi de 30 para 94 casos. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro lideram o ranking.

Segundo o Cofen a categoria já somava 12 mil afastamentos até o último domingo, 10 de maio. Mulheres são as mais afetadas. Totalizam 10 mil de todos estes casos. Elas também respondem por 60 das 98 mortes notificadas.

Ponta Grossa segue sem óbitos pela Covid-19, com 12 recuperados no total. O município mais que dobrou os casos em 13 dias (desde 28 do abril). Para atingir o 12º caso, a cidade demorou 38 dias (do dia 21 de março a 27 de abril). 

Profissionais da saúde apontam, desde o início da disseminação do vírus no país, que a insuficiência de mão de obra será um dos principais problemas no atendimento aos doentes. A dificuldade se agrava na medida em que os próprios médicos e enfermeiros acabam infectados e são obrigados a deixar seus postos de trabalho.

Como não há Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em número suficiente, funcionários estão mais expostos ao risco de contaminação. O problema já foi levado à Justiça por sindicatos e defensorias.

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