Comportamento inapropriado

O Brasil afundando na maior recessão de sua história por conta dos efeitos do coronavírus e o que se vê é uma ‘briga de ego’ envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. A importância deles para o futuro do país é contestável. Apenas ocupam um cargo público com prazo de validade. Mas, o cidadão brasileiro não pode ser penalizado. A saúde e o emprego, neste momento, são prioridade.

Mandetta pediu para que as pessoas mantenham o isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus e, em recado ao presidente Jair Bolsonaro, cobrou uma “fala única” sobre o problema para não confundir a população. A declaração foi encarada por interlocutores e integrantes do Palácio do Planalto como uma provocação.

Sem citar nomes, Jair Bolsonaro disse que “algo subiu à cabeça” de “algumas pessoas no seu governo”. Segundo afirma, “eram pessoas normais, mas, de repente, viraram estrelas. Falam pelos cotovelos. Tem provocações. A hora deles não chegou ainda não. Vai chegar a hora deles”.

O que interessa ao Brasil este tipo de situação? Absolutamente nada. Os brasileiros estão cansados com a atitude do presidente e do ministro e aos poucos se conscientizam que a guerra contra a Convid-19 deixará milhares de mortes e muitos traumas.

O número de mortes decorrentes do novo coronavírus (covid-19) subiu para 1.328, um acréscimo de 105 óbitos nas últimas 24 horas. A nova totalização foi divulgada pelo Ministério da Saúde ontem (13). O resultado marca um aumento de 9% em relação a domingo.

O Paraná soma 768 casos confirmados – 12 não residem no Estado –, 33 óbitos – um não residia no Estado –, 6.390 descartados e 411 em investigação. Um total de 126 pacientes estão internados, 75 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 51 em leitos clínicos. No Estado, 130 pacientes já foram liberados do tratamento. Esse dado não inclui ainda o número do município de Curitiba.