Medidas preventivas

O Ministério da Saúde confirmou, nesta quarta-feira (26), o primeiro caso de coronavírus no Brasil. Com isso, acende o alerta em cada um, sobre os riscos, a proximidade com o vírus, em como prevenir esse problema invisível. É o primeiro caso do novo vírus na América do Sul.

É claro que ainda não é caso de pandemia, não é motivo para alarde, ou situação de calamidade pública. Afinal, o homem de 61 anos, morador de São Paulo, que contraiu o vírus na Itália, não teve um contato maior com grande público. Ele está em quarentena domiciliar, e 30 pessoas da sua família estão em observação, bem como os 16 passageiros que estiveram no mesmo voo que ele devem ser postos em observação. Os riscos maiores, talvez, sejam a contaminação de brasileiros que viajaram para o exterior ou de pessoas contaminadas que vieram ao Brasil, especialmente neste período de Carnaval. Antes, havia a preocupação com viagens para a China, mas com o crescimento de contaminados em outros países, onde há vítimas fatais, há esse risco aumenta.

Mesmo no Brasil, independentemente deste caso ser confirmado ou não, é motivo para que todos fiquem em alerta, especialmente nos aeroportos, onde há a grande circulação de turistas. A OMS listou uma série de dicas de prevenção, as quais não devem ser dispensadas. Medidas simples, como os cuidados com o higiene com as mãos, manter uma distância social em um diálogo, evitar tocar os olhos, o nariz e a boca, entre outras ações preventivas. Por hora, portanto, não há motivos para não sair de casa por medo de ser contaminado.

Em outros países, contudo a situação é diferente. Grandes eventos já foram cancelados ou postergados. Entre eles os jogos do campeonato japonês de futebol, adiados. O GP da China da Fórmula 1 também já foi tirado do calendário neste primeiro semestre e há o risco de outras etapas também serem remarcadas ou canceladas. Portanto, resta prevenção, afinal, não há um antídoto pronto para segurar o novo vírus.