Preço justo no EstaR
Modernizado, o Estacionamento Regulamentado (EstaR), em Ponta Grossa, deve pautar o debate no retorno das atividades parlamentares nesta metade do mês. Semana passada, o vereador Jorge da Farmácia (PDT) mobilizou as atenções ao promover campanhas para o retorno dos blocos físicos. Ontem, o vereador Walter José de Souza (Progressistas) revelou detalhes de um projeto de lei para que o usuário pague o tempo proporcional.
O que a sociedade pensa disso? É obvio que os interesses da coletividade devem se sobrepor. A cultura do pagamento por vagas em estacionamento regulamentado tem mais de duas décadas em Ponta Grossa. É uma via de mão única, porque apenas a Prefeitura arrecada. Se o carro é depredado, furtado ou roubado, nessas áreas, é o cidadão que fica com o prejuízo.
Pagar apenas pelo tempo usado é uma questão de democracia. Não se pode exigir que o motorista que fique apenas 5 minutos no EstaR e pague por 30 minutos ou uma hora. O pagamento pelo tempo usado poderá aumentar a rotatividade, que é a intenção do sistema.
O estacionamento rotativo, também conhecido como Zona Azul, foi implantado para melhorar o tráfego de veículos nesses locais e a disponibilidade de vagas, permitindo que os motoristas possam estacionar e realizar seus afazeres nas áreas próximas.
Esse modelo impõe regras e limites para estacionamento na via pública, alinhado ao meio-fio da calçada. Como é rotativo, o objetivo é que as pessoas parem por um período preestabelecido de tempo e permaneçam pequenos períodos nas vagas, de forma a liberá-la para que outras pessoas possam estacionar e tenha-se assim um fluxo contínuo.
No mesmo projeto de lei, Valtão também determina a volta dos chamados ‘bloquinhos’ do EstaR. Uma ação na Justiça, movida pelo vereador Jorge da Farmácia (PDT), cobra o retorno dos bloquinhos. No caso do retorno nos blocos, a cobrança seria feita por períodos pré-estabelecidos, como os talões de meia ou uma hora, por exemplo.
