Editorial
Crescimento populacional
Da Redação | 29 de agosto de 2019 - 08:54
Ponta Grossa tem mais de 351 mil habitantes, segundo
estimativa divulgada nessa quarta (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Este número é quase 1,1% superior ao divulgado no ano
passado, quando a cidade tinha 348.043 moradores. Essa taxa está acima do
crescimento nacional, que foi de 0,79%.
Se por um lado o crescimento populacional serve como
referência para os repasses financeiros realizados pelo Estado e União, o
aumento da população impõe novos desafios ao gestor público. Todas essas
pessoas precisam de escolas, unidades de saúde, habitação, áreas de lazer,
segurança, saneamento e qualidade de vida.
A nova estimativa populacional é divulgada aproximadamente
18 dias antes de o Município completar 196 anos. Nesta data, em 15 de setembro,
há muito o que se comemorar. Segundo Instituto Paranaense de Desenvolvimento
Econômico e Social (Ipardes), em termos industriais, Ponta Grossa está atrás de
Curitiba e região, mas ultrapassou o PIB de cidades mais populosas, como
Londrina e Maringá – a cidade gerou um valor adicionado bruto industrial, que é
quanto cada setor gerou na elaboração do PIB total, na ordem de quase R$ 4
bilhões em 2016, último ano disponibilizado pelo IBGE; em Londrina, como
comparação, o valor ficou em R$ 3 bilhões.
O fato é que as novas indústrias e as crescentes
oportunidades de emprego, além da proximidade com a capital Curitiba e da
qualidade de vida, deixam Ponta Grossa à frente de outros municípios quando se
fala em crescimento populacional. Em Curitiba, por exemplo, o aumento no número
de moradores foi de 0,8%, enquanto Londrina registrou crescimento de 1%. Foz do
Iguaçu, por outro lado, teve queda de 0,1% nesse número.
Há problemas que precisam ser enfrentados. Ponta Grossa
precisa de mais policiais tanto para resguardar a segurança da população, em
seus diferentes bairros, como para fiscalizar as importantes rodovias que são
fundamentais para a continuidade do desenvolvimento socioeconômico. Há favelas
e moradores de ruas. Novas áreas de lazer são necessárias. O importante é não
parar de crescer.