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Imagem ilustrativa da imagem Sem entendimento

Iniciada há pouco mais de uma semana, a greve dos servidores públicos do Paraná mostra reais possibilidades de se estender por muito mais tempo. Não existe, pelo menos neste momento, um único motivo para proporcionar um entendimento entre o Estado e o funcionalismo.  Quanto mais demorar para acontecer um acordo, a população sentirá os prejuízos, porque serviços deixam de ser prestados.

Ontem, o Governo do Estado encaminhou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa propondo reajuste geral de 5,09% ao funcionalismo. Segundo o governador Ratinho Junior, a proposta atende um compromisso de gestão de programar a reposição, manter o diálogo e atinge um limite possível diante das dificuldades financeiras do Estado e do País. Ele ressalta que há bastante tempo os técnicos da Secretaria da Fazenda e da Casa Civil estão debruçados nos dados para apresentar uma proposta.

A proposta governamental provocou reações junto ao funcionalismo. As entidades sustentam que apenas os servidores do Poder Executivo estão com os salários congelados há quase 4 anos. Sustentam que o Ministério Público, Judiciário, Legislativo e Defensoria receberam todas as reposições dos anos anteriores. Portanto, a defasagem dos servidores do Poder Executivo é de, aproximadamente, 20%

Conforme os sindicatos, o governo está propondo 0,5% tão somente para o corrente ano. Propôs também 1,5% para 2020 quando, sabidamente, a inflação só de 2019 excederá múltiplas vezes este percentual, chegando, possivelmente, ao patamar de 4 a 5%, ou seja, ao propor 0,5% em 2019 e 1,5% para 2020, a defasagem do salário dos servidores ficará entre 20% a 30%.

A sociedade aguarda um desfecho entre Estado e servidores o mais breve possível. O diálogo é sempre importante. O fim das negociações, seja por qualquer motivo, vai agravar esta crise com reais prejuízos à sociedade.

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