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Imagem ilustrativa da imagem Respeito acima de tudo

Nesta erupção social de quarta-feira, com protestos em Ponta Grossa e em outras cidades do Brasil, causada pelo corte de verba da Educação, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) causou grande discórdia ao chamar os manifestantes de 'idiotas úteis' e 'massa de manobra'. Pela responsabilidade do cargo que ocupa deveria ser um pacificador e um conciliador. Contra-atacar com palavras ofensivas pode ser um sinal de imaturidade. O governante precisa encontrar soluções aos problemas e não aprofundá-los em grave crise. Respeito acima de tudo.

Enquanto os protestos ganhavam força nas ruas e nas instituições de ensino superior, na Câmara dos Deputados, em Brasília, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que a alfabetização é prioridade da pasta e tem sido tratada pelo governo federal “como um instrumento de superação das desigualdades sociais do país”.

Segundo o ministro, “se a gente não alfabetizar bem a população, a gente vai continuar, principalmente no ensino técnico e no ensino médio, tendo uma sociedade com grandes discrepâncias de renda. Temos que elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem, promover a cidadania na alfabetização”. Weintraub está correto. O que não se pode fazer é ‘esculhambar’ a educação, destratar professores e desqualificar os estudantes.

O Ministério da Educação (MEC) garante que o bloqueio de recursos se deve a restrições orçamentárias impostas a toda a administração pública federal em função da atual crise financeira e da baixa arrecadação dos cofres públicos. O bloqueio de 30% dos recursos, inicialmente anunciado pelo MEC, diz respeito às despesas discricionárias das universidades federais, ou seja, aquelas não obrigatórias. Se considerado o orçamento total dessas instituições (R$ 49,6 bilhões), o percentual bloqueado é de 3,4%.

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