Iniciamos uma nova era

Ao assumir a Presidência do Brasil, nesta terça-feira (1º), Jair Bolsonaro (PSL) assumirá grandes desafios. O país patina para superar uma de suas piores crises financeiras, a taxa de desemprego continua alta, índices de criminalidade exorbitantes e falta de dinheiro para investir em setores essenciais, como infraestrutura, educação, segurança, saúde, transporte e habitação. Soma-se a este cenário, a crise política e o envolvimento de políticos com o crime organizado.

É fato que o os problemas centrais do Brasil continuarão a inquietar a sociedade e o novo governo, que não será julgado nas próximas eleições por sua ideologia, e sim por sua capacidade, ou não, de retomar o crescimento, diminuir o desemprego, dar segurança à vida das pessoas, melhorar as escolas e os hospitais. O único problema é que o povo tem pressa e o novo presidente não pode ser paciencioso e nem demorar a adotar medidas imediatas.

Pôr as pessoas em primeiro lugar tem que ser prioridade principal do novo governo. Virão desafios para a transformação que os brasileiros esperam ver em seu país. Essa mudança é uma exigência de quem sofre as consequências de governos anteriores que não tiveram compromisso com as pessoas; e sim, apenas com o projeto de poder.  O Paraná também inicia uma nova era. Eleito governador no primeiro turno com 60% dos votos, Ratinho Júnior (PSD) toma posse na próxima terça-feira, 1º de janeiro, com o desafio de tornar realidade a bandeira da renovação contra a “velha política”, empunhada por ele durante a campanha. Com apenas 37 anos, ele será o segundo político mais jovem a assumir o governo do Estado.

Ratinho reduziu de 28 para 15 o número de secretarias na próxima administração. O novo modelo foi elaborado a partir de estudo realizado pela Fundação Dom Cabral, que fez uma análise da administração estadual por cenários. O governo vai ficar entre os três mais enxutos do país. Com corte de gastos, desburocratização e planejamento, o Paraná poderá crescer 4% ao ano e voltar a ser protagonista do Brasil.