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Imagem ilustrativa da imagem Governo precisa agir

O ponta-grossense, assim como o restante da população brasileira, aguarda com expectativa a efetiva redução no preço dos combustíveis. Existe uma situação bastante complexa e o peso no bolso e o aborrecimento do consumidor é evidente. O cenário é este: a Agência Nacional do Petróleo quer que as distribuidoras de combustíveis expliquem os preços que cobram. Da refinaria até a bomba, os descontos vão sumindo. Desde de setembro, a gasolina sai da refinaria mais barata; já acumula queda de quase 31%. Mas no caminho até a bomba, esse descontão acaba virando um descontinho.

Segundo o levantamento realizado pelo Jornal da Manhã, com base em indicadores da Agência Nacional do Petróleo, a ANP, o valor médio da gasolina em Ponta Grossa, no mês de abril, era de R$ 4,18. No último levantamento realizado pela ANP junto a 14 postos de combustíveis, o preço médio era de R$ 4,66. Em abril, a média do litro no Paraná era de R$ 4,11; ao passo que agora em novembro é R$ 4,42 no Estado. 

O preço da gasolina na refinaria, segundo a Petrobras, corresponde a um terço do valor cobrado para o consumidor final. Durante o trajeto até a bomba, o combustível vai ficando mais caro. A distribuidora compra a gasolina pura e acrescenta os custos do etanol que é misturado, dos impostos, do frete e o lucro. Essa gasolina é vendida para os postos, que também adicionam impostos e uma margem de lucro ao produto. Tudo isso entra no valor final que o motorista sempre paga quando vai abastecer. O que não dá para entender é: se as distribuidoras compraram uma gasolina mais barata das refinarias, onde foi parar esse desconto?

O Procon da Prefeitura de Ponta Grossa, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública, investiga, atualmente, 26 denúncias relacionadas ao preço praticado por postos de combustíveis na cidade. A principal queixa dos consumidores diz respeito à suposta inexistência de repasse da diminuição dos valores cobrados nas refinarias ocorrida nos últimos meses. O fato é: o combustível, em Ponta Grossa, está muito caro.

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