Em defesa da Polícia Militar

A Polícia Militar, instituição centenária com uma vasta folha de serviços prestados às comunidades paranaense e ponta-grossense, foi duramente atacada pelo Diretório Central de Estudantes (DCE), em redes sociais. Uma agressão gratuita. Uma ação covarde. Foram palavras pesadas contra um órgão policial que, apesar de todas as dificuldades encontradas por conta do baixo efetivo e de recursos limitados, ainda é a principal referência da população em situação de perigo.

De forma maldosa e com o intuito de denigrir a imagem da Polícia Militar, o DCE se utilizou de uma de suas contas em redes sociais para manifestar-se contrário à instalação de um módulo da Polícia Militar no campus Uvaranas. A medida foi anunciada pela governadora Cida Borghetti dias antes do primeiro turno das eleições estaduais, com o objetivo de levar segurança aos estudantes e também aos moradores da região.

Não querer a PM no campus é uma questão de opção. Entretanto, o DCE ‘considera inadmissível a instalação do módulo da Polícia Militar no Campus de Uvaranas por entender que a Polícia Militar é uma instituição que permanece com a mesma estrutura que a do período da ditadura militar, reconhecidamente na época, inclusive atualmente, praticante de atos de tortura e de assassinatos’.

Grave a acusação do DCE. Ainda que policiais sejam investigados, presos e demitidos a bem do serviço público por desvio de conduta, o Diretório Central de Estudantes ataca a instituição. Ainda, segundo o DCE, “é notória a violência perpetrada a grupos estigmatizados no Brasil, com destaque a população pobre e negra”, acrescentando ainda que “abrir a universidade para a militarização é compactuar com a violência e opressão nesse espaço da Universidade”.

Lamentável, em todos os sentidos, este ataque gratuito contra a PM. O campus de Uvaranas precisa, sim, da presença de um órgão estatal para prevenir, inibir crimes e servir à comunidade universitária. Resta saber qual é a importância do ‘DCE Língua Solta’, para a universidade.