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Imagem ilustrativa da imagem O recado das urnas

Descrente, desmotivado e pessimista em relação a possibilidades de mudanças, a maioria dos eleitores foi às urnas no último final de semana apenas para cumprir um ritual. Essa desilusão teve reflexo direto nos resultados do pleito. De acordo com os números consolidados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a abstenção geral foi de mais de 29,9 milhões e alcançou 20,33% do total de eleitores, o maior índice desde as eleições de 1998.

A maior taxa de não comparecimento no Brasil foi registrada no Estado de Mato Grosso, com 24,55% de abstenção; e a menor em Roraima, com 13,92%. De acordo com o TSE, do total de 147.306.295 eleitores, 117.364.560 (79,67%) compareceram às urnas. Os votos válidos totalizaram 91,21%, os votos nulos 6,14% e os votos brancos 2,65%.

Em Ponta Grossa, com mais de 237 mil eleitores, os números são preocupantes. São 16.999 votos em branco; 14.516 nulos e 34.686 ausentes. Somados todos esses três itens, são mais de 70 mil. Que esses números sirvam de reflexão à classe política. Em dois anos, novamente, haverá eleições, desta vez para a escolha de prefeitos e vereadores. O importante é convencer esses 70 mil votantes a efetivamente escolher um candidato e suas propostas.

De acordo com o balanço do eleitorado, do TSE, 1.400.616 de eleitores de 16 e 17 anos estarão aptos a escolher seus representantes neste ano, número que é 39,3% menos do que os com a mesma idade cadastrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2016.

A queda no número de eleitores jovens é atribuída ao “descrédito da política” nacional, que vive em meio a inúmeros escândalos. Essa retração é um sinal de que os jovens estão acreditando menos na possibilidade de caminhos políticos para mudar a situação do país.

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