Editorial
Pauta de reivindicações
Da Redação | 18 de julho de 2018 - 02:42
A presença de secretários estaduais numa reunião na
Associação Comercial, na segunda-feira, demonstra o respeito do Governo do
Estado por Ponta Grossa e, ainda, o interesse do Executivo em ouvir dos
representantes da sociedade civil as demandas do Município. Esta aproximação é
importante, sobretudo quando se almeja conseguir recursos, equipamentos e obras
para a cidade.
Os assuntos tratados na reunião são de interesse da
comunidade. A privatização do Parque Estadual de Vila Velha voltou à pauta. O
espaço, administrado pela iniciativa privada, daria um novo impulso ao turismo
regional. Agregada a essa iniciativa, o Estado iniciou tratativas com a Azul
Linha Aéreas para viabilizar uma conexão entre Foz do Iguaçu e Ponta Grossa.
Outra possibilidade é a inclusão dos Campos Gerais em rotas de turismo nacional
e internacional.
Outro assunto discutido envolveu o tema segurança pública.
E, neste cenário, é muito preocupante a superlotação carcerária. Para Ponta
Grossa, já estão liberados R$ 23 milhões em recursos federais e estaduais para
a construção de uma penitenciaria que aumentará em 752 vagas para condenados em
regime fechado. Aguarda-se o projeto arquitetônico. A previsão é de
publicar o edital de licitação até o dia 30 de novembro.
Por ser uma cidade-polo, Ponta Grossa recebe diariamente
presos de outras delegacias localizadas em cidades da região. Este é um dos
dois principais motivos pelo aumento da população carcerária. É importante
frisar que o trabalho policial, diário, resulta num número expressivo de
prisões. Uma segunda obra para resolver a superlotação é a Casa de Custodia,
que tem finalidades abrigar presos provisórios em prisões temporária,
preventiva, para presos não condenado, bem como efetuar a classificação
criminológica dos presos que passarão para o regime fechado.
Também foi discutida a implantação de uma Central de
Abastecimento (Ceasa). Como Ponta Grossa já tem um projeto, o aval do Governo
do Estado pode ser dado ainda neste ano. Mas, é necessário formar um mercado
organizado de comercialização de hortigranjeiros, capaz de atrair compradores
pela qualidade, quantidade, variedade e também por preços compatíveis e
atraentes