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Celas modulares no presídio de PG

Imagem ilustrativa da imagem Celas modulares no presídio de PG

Assim como outros municípios do Paraná, com superpopulação de presos, Ponta Grossa recorrerá às celas modulares, conhecidas como ‘shelters’, para abrigar presos. São seis unidades que serão instaladas no Presídio Hildebrando de Souza, que ano após ano vê um agravamento da superlotação. Hoje, são aproximadamente 900 detentos, entre homens e mulheres, que estão em 283 vagas.

A Secretaria de Segurança Pública sustenta que as celas modulares têm tamanho adequado, banheiro, ventilação e condições muito melhores do que alguns distritos e cadeias podem oferecer hoje. Não se tratam de contêineres, uma realidade do passado e incapazes de assegurar as condições adequadas aos presos.

O espaço físico é apenas um dos inúmeros problemas no sistema prisional. Os investimentos realizados nos últimos anos não foram suficientes para resolver o problema da superlotação. O número de prisões cresceu e o inchaço nas cadeias foi inevitável, dificultando a fiscalização e abrindo precedentes para brigas e motins. Falta profissional para trabalhar nas prisões.

Em todo o Paraná houve um aumento de 6% nas prisões em flagrante no primeiro semestre de 2017, quando comparado com 2016, totalizando 3.779 registros a mais. Houve ainda um aumento de 27,5% de mandados de prisão cumpridos, alcançando 2.730 pessoas a mais do que o ano passado. Esses são os números mais recentes disponibilizados pelo Estado.

Há uma promessa, do Estado, em construir um Centro de Triagem com capacidade para abrigar 520 presos provisórios, em Ponta Grossa. O contrato para a construção dessa unidade será realizado em caráter de excepcionalidade e de urgência. As celas serão modulares e a construção poderá ficar pronta em até quatro meses, após a definição do terreno.

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